Ao listar os avan�os do Brasil em termos de reformas e aprova��o de marcos regulat�rios, o ex-secret�rio do Tesouro e atual economista-chefe do Banco BTG, Mansueto Almeida, disse nesta sexta-feira, 22, que quando faz o balan�o do que j� foi feito fica otimista. "Quando olho o que o Brasil fez nos �ltimos cinco anos, eu fico muito otimista", disse o ex-secret�rio.
Ele participa neste momento de painel do congresso da Associa��o Brasileira das Entidades Fechadas de Previd�ncia Complementar (Abrapp) sobre Pol�ticas para Previd�ncia.
O destaque que Mansueto faz dos avan�os regulat�rios do Brasil nos �ltimos cinco anos se faz necess�rio, porque, segundo ele, o ambiente n�o era prop�cio a reformas. Mesmo assim, diz o economista, foram feitas a reforma da Previd�ncia, a adi��o na Constitui��o do teto dos gastos, o marco regulat�rio do Saneamento B�sico e a independ�ncia do Banco Central.
Ainda de acordo com o economista, h� que se valorizar as rela��es com o Congresso porque foi ele que, mesmo num ambiente n�o favor�vel, aprovou as reformas.
Mesmos nas reformas tribut�ria e administrativa, que ainda n�o foram feitas, Mansueto diz ver como positivo o fato de elas estarem sendo discutidas. Estas s�o um desafio, na opini�o dele. Mas segundo o ex-secret�rio, o Brasil precisa aprovar uma reforma tribut�ria que corrija o fen�meno da pejotiza��o.
Ainda de acordo com Mansueto, o Brasil precisa aguentar tranco de curto prazo e ter um bom debate eleitoral. Mais uma vez ele ressaltou que, "em vez de ampliar despesas com o social, o Brasil tem de mudar a composi��o de seus gastos".
Em meio ao debate sobre o aumento do Aux�lio Brasil pelo governo, Mansueto afirmou que o desafio brasileiro, diferentemente de outros pa�ses da Am�rica Latina, n�o � ampliar o gasto social, mas revis�-lo e endere�ar a despesa para os programas corretos.
"O desafio � trabalhar na mudan�a da composi��o da despesa. Ao inv�s de aumentar despesa e carga tribut�ria - porque temos de ainda equilibrar o fiscal -, temos de melhorar fiscal e tirar dinheiro de programas que t�m pouco impacto distributivo para programas mais focalizados", disse.
ECONOMIA