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Estado de Minas ECONOMIA

Petrobr�s quer operar na foz do Rio Amazonas


23/10/2021 18:15

A Petrobras apresentou ao Ibama um pedido de licen�a de opera��o para explorar petr�leo na regi�o da foz do Rio Amazonas, uma �rea de sensibilidade ambiental. A solicita��o da licen�a de opera��o, documento necess�rio para autorizar as perfura��es, foi enviada ao �rg�o ambiental no dia 30 de agosto, mas a Petrobras s� tornou o ato p�blico ontem por meio de aviso no Di�rio Oficial da Uni�o.

A insist�ncia em perfurar cinco blocos na regi�o mar�tima da foz do Amazonas ocorre ap�s o Ibama rejeitar quatro pedidos feitos pela antiga dona das concess�es, a petroleira francesa Total E&P.; Os blocos est�o localizados em �guas profundas no norte do Brasil, a aproximadamente 120 km do Estado do Amap�, uma �rea que, segundo a Petrobras, � uma "fronteira explorat�ria de alto potencial na margem equatorial brasileira".

Em fevereiro, a Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) aprovou a transfer�ncia dos cinco blocos de petr�leo da Total para a Petrobras. A decis�o ocorreu ap�s a empresa francesa n�o conseguir avan�ar com o processo de licenciamento ambiental dos blocos, que est�o localizados em uma das �reas mais sens�veis da regi�o e de extrema riqueza ambiental.

As �reas foram leiloadas em 2013, arrematadas em um leil�o pelo cons�rcio formado entre a Total e a brit�nica BP.

A licen�a ambiental para explora��o dos blocos, por�m, nunca foi obtida pelas companhias. Em 2018, o Ibama rejeitou, pela quarta vez, um pedido da Total para iniciar a perfura��o na bacia.

� �poca, a Petrobras afirmou, em comunicado, que entrou em acordo com a Total para assumir "a opera��o e a integralidade das participa��es" da empresa nos blocos. Nos c�lculos de ge�logos, haveria at� 14 bilh�es de barris de petr�leo, o que supera as reservas provadas do Golfo do M�xico.

A rea��o internacional ao projeto alerta para os riscos ambientais dessa explora��o. O Greenpeace chegou a contratar pesquisadores especialistas para examinar os riscos das atividades. A organiza��o alertou para impactos como perturba��o ao bem-estar de animais como baleias, golfinhos, tartarugas e peixes-boi, risco de contamina��o de um dos maiores manguezais do mundo e devasta��o dos corais da Amaz�nia, antes mesmo de a ci�ncia conhecer bem esse ecossistema.

Em 2018, Suely Ara�jo, ent�o presidente do Ibama, negou o pedido de licen�a da Total e destacou "pend�ncias graves" nos estudos, como o n�o atendimento integral de procedimentos a serem adotados em caso de incidente na perfura��o. Na �poca, as an�lises apontaram ainda que a caracteriza��o das etapas do processo de perfura��o n�o estava em conformidade com as regras.

Em seu pedido de licen�a, a Petrobras declara que "foram elaborados o Estudo de Impacto Ambiental, protocolados eletronicamente" no Ibama. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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