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Estado de Minas ECONOMIA

Juro no cr�dito livre sobe a 30,6% em setembro; cheque especial vai a 128,6%


25/10/2021 11:08

Em meio ao ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), a taxa m�dia de juros no cr�dito livre passou de 29,9% ao ano em agosto para 30,6% ao ano em setembro, informou nesta segunda-feira, 25, o Banco Central. Em setembro de 2020, essa taxa estava em 25,8% ao ano. Com o resultado de setembro, a taxa m�dia de juros no cr�dito livre acumulou alta de 5,1 pontos porcentuais nos nove primeiros meses de 2021.

Para as pessoas f�sicas, a taxa m�dia de juros no cr�dito livre passou de 40,8% (dado revisado) para 41,3% ao ano de agosto para setembro, enquanto para as pessoas jur�dicas foi de 16,2% para 17,1%.

Cheque especial

Entre as principais linhas de cr�dito livre para a pessoa f�sica, destaque para o cheque especial, cuja taxa passou de 125,1% ao ano (dado revisado) para 128,6% ao ano de agosto para setembro. No cr�dito pessoal, a taxa passou de 33,2% para 32,7% ao ano.

Desde 2018, os bancos est�o oferecendo um parcelamento para d�vidas no cheque especial. A op��o vale para d�bitos superiores a R$ 200. Em janeiro de 2020, o BC passou a aplicar uma limita��o dos juros do cheque especial, em 8% ao m�s (151,82% ao ano).

Al�m da limita��o do juro, os dados atuais refletem uma revis�o realizada na s�rie hist�rica do BC. Os n�meros passaram a considerar o fato de alguns bancos cobrarem juro no cheque especial apenas ap�s dez dias de atraso no pagamento da fatura. Antes, era considerado todo o per�odo de atraso. Esta mudan�a fez com que o n�vel do juro no cheque especial, na nova s�rie hist�rica, fosse menor em anos anteriores.

Ve�culos

Os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central mostraram ainda que, para aquisi��o de ve�culos, os juros foram de 22,7% ao ano em agosto para 23,9% em setembro.

A taxa m�dia de juros no cr�dito total, que inclui opera��es livres e direcionadas (com recursos da poupan�a e do BNDES), foi de 21,1% ao ano em agosto para 21,6% ao ano em setembro. Em setembro de 2020, estava em 18,1%.

ICC

J� o Indicador de Custo de Cr�dito (ICC) subiu 0,2 ponto porcentual em setembro ante agosto, aos 17,7% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no m�s, considerando todo o estoque de opera��es, dividido pelo pr�prio estoque. Na pr�tica, o indicador reflete a taxa de juros m�dia efetivamente paga pelo brasileiro nas opera��es de cr�dito contratadas no passado e ainda em andamento.

Spread

O spread em opera��es de cr�dito apresentou eleva��o no �ltimo m�s. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o spread banc�rio m�dio no cr�dito livre passou de 21,6 pontos porcentuais em agosto (dado revisado) para 21,7 pontos porcentuais em setembro.

O spread m�dio da pessoa f�sica no cr�dito livre passou de 32,3 (dado revisado) para 32,0 pontos porcentuais no per�odo. Para pessoa jur�dica, o spread m�dio passou de 8,4 para 8,6 pontos porcentuais.

O spread � calculado com base na diferen�a entre o custo de capta��o de recursos pelos bancos e o que � efetivamente cobrado dos clientes finais (fam�lias e empresas) em opera��es de cr�dito.

O spread m�dio do cr�dito direcionado continuou em 3,6 pontos porcentuais na passagem de agosto para setembro.

J� o spread m�dio no cr�dito total (livre e direcionado) seguiu em 14,5 pontos porcentuais no per�odo.

Inadimpl�ncia

Mesmo com as dificuldades de fam�lias e empresas para fechar as contas, a taxa de inadimpl�ncia total nas opera��es de cr�dito livre com os bancos se manteve em 3,0% pelo terceiro m�s consecutivo em setembro, informou o Banco Central.

Para as pessoas f�sicas, a taxa de inadimpl�ncia seguiu em 4,2% na passagem de agosto para setembro. No caso das empresas, a taxa continuou em 1,6% - mesmo patamar desde junho.

A inadimpl�ncia do cr�dito direcionado (recursos da poupan�a e do BNDES) foi de 1,4% em agosto para 1,3% em setembro.

J� o dado que considera o cr�dito livre mais o direcionado mostra que a taxa de inadimpl�ncia seguiu em 2,3%. Nesse caso, a inadimpl�ncia est� estacionada desde maio.

Endividamento

O endividamento das fam�lias brasileiras com o sistema financeiro arrefeceu marginalmente em julho, para 59,2%, do recorde de 59,6% em junho (dado revisado), informou nesta segunda o Banco Central. Se forem descontadas as d�vidas imobili�rias, o endividamento ficou em 36,5% em julho, ante 36,8% em junho.

O c�lculo do BC leva em conta o total das d�vidas dividido pela renda no per�odo de 12 meses. Al�m disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) cont�nua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.

Em fun��o da metodologia utilizada, os n�meros de endividamento sempre eram divulgados com apenas um m�s de defasagem. Em setembro do ano passado, no entanto, o BC adiou a divulga��o de dados referentes ao endividamento e ao comprometimento de renda das fam�lias brasileiras, em fun��o de altera��es de datas promovidas pelo IBGE. Agora, o BC atualiza os n�meros, com refer�ncia em junho.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das fam�lias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 30,1% em julho, ante o mesmo porcentual em junho (dado revisado). Descontados os empr�stimos imobili�rios, o comprometimento da renda ficou em 27,6% em julho, ante 27,5% em junho (dado revisado).


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