Apesar dos aumentos para a gasolina e o diesel anunciados nesta segunda-feira, 25, pela Petrobras, os pre�os continuam defasados em rela��o aos praticados no mercado internacional, segundo o presidente da Associa��o Brasileira dos Importadores de Combust�veis (Abicom), S�rgio Ara�jo. Ele informou ao Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) que a gasolina est� com o pre�o no mercado interno 7% abaixo do exterior, e do diesel, 9%. Para equiparar os pre�os, a Petrobras teria que elevar o pre�o em R$ 0,37/litro para a gasolina e em R$ 0,47/ para o diesel.
A Petrobras informou que a partir da ter�a, 26, a gasolina ter� aumento de 7% nas refinarias e o diesel de 9,2%, passando a custar, respectivamente, R$ 3,19 e R$ 3,34 por litro. Os aumentos foram de R$ 0,21/l e R$ 0,28/l, pela ordem.
Nos postos de abastecimento esses valores s�o acrescidos dos impostos e das margens de lucro da Petrobras, distribuidores e revendedores. Ainda pesam no pre�o as misturas de etanol, no caso da gasolina (27%), e do biodiesel no diesel (10%).
Em comunicado, a Petrobras disse na semana passada que as distribuidoras encomendaram mais combust�veis para novembro do que de costume, e que n�o teve tempo de se preparar para esse incremento, o que deveria ser feito pelos importadores. Segundo a Petrobras, comparado com novembro de 2019, a demanda por diesel aumentou 20% e a de gasolina, 10%.
Segundo Ara�jo, os importadores podem se programar para atender essa demanda extra, mas para isso precisa que a Petrobras informe a real situa��o do mercado. Para novembro, a Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) j� garantiu o abastecimento.
A d�vida agora � dezembro, segundo o presidente da Abicom. "Se a Petrobras comunicar para as distribuidoras quais ser�o os volumes disponibilizados por suas refinarias para o m�s de dezembro com anteced�ncia, ser� poss�vel realizar importa��es para garantir o abastecimento do mercado", afirmou.
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