Centro de Pesquisa da Usiminas completa 50 anos, com desenvolvimento do a�o

O local tem sido respons�vel pelo desenvolvimento de a�os de alto valor agregado para autom�veis mais seguros e com menos impacto ambiental, para instala��o de torres de energia e�lica e solar e outras aplica��es que passaram a ser demandas da ind�stria brasileira. 

As a��es realizadas pelo centro s�o direcionadas para absorver, gerar e disseminar conhecimentos cient�ficos e tecnol�gicos voltados para o desenvolvimento e melhoria de produtos em a�o, otimiza��o dos processos industriais e redu��o de custos, sempre integrados aos conceitos de sustentabilidade.

Para o presidente da companhia, S�rgio Leite, ao longo de sua hist�ria, a Usiminas sempre buscou aprimorar produtos e processos, investindo em tecnologias e gerando solu��es inovadoras nesse segmento. 

“A necessidade das empresas de se manterem competitivas em um mercado cada vez mais acirrado como o de produ��o e beneficiamento do a�o, levam as companhias a investirem estrategicamente em pesquisa e desenvolvimento, criando solu��es para aprimorar os seus processos e serem cada vez mais eficientes e sustent�veis.”

Segundo a empresa, o Centro de P&D, est� integrado com todas as unidades da companhia, sendo um de seus grandes diferenciais competitivos, contribuindo para o seu desenvolvimento tecnol�gico e potencializando-a como desenvolvedora de a�os de extrema qualidade.

Atualmente, o Centro de Pesquisas ocupa uma �rea de 13 mil metros quadrados e conta com uma equipe de cerca de 100 profissionais, entre pesquisadores, cientistas e t�cnicos. Com foco em treinamento e capacita��o, 69% do efetivo possui mestrado, 13% doutorado e 12% especializa��o. Al�m de investimentos em treinamentos e parcerias com universidades, sider�rgicas e centros de pesquisa no exterior como Jap�o, Estados Unidos, Inglaterra e Fran�a.

“Nosso objetivo � sempre estar � frente do nosso tempo, caminhando na vanguarda do conhecimento. Aumentando e treinando a nossa equipe, incluindo, cada vez mais mestres e doutores no nosso time”, afirma o gerente-geral do Centro de P&D, Carlos Salaroli.

 

Segundo ele, a companhia tamb�m realiza investimentos em equipamentos sofisticados, desenvolvimento de t�cnicas de an�lises e simula��es para otimizar os processos sider�rgicos, desenvolvendo novos a�os, melhorando a qualidade dos existentes e apoiando seus clientes para o melhor desempenho de seus produtos e processos.

 

Na �rea de produtos, os principais objetivos, segundo Salaroli, s�o o desenvolvimento de novos a�os e aprimoramento dos j� produzidos para o mercado automotivo, eletroeletr�nico, utilidades dom�sticas, embalagem, constru��o civil, m�quinas pesadas, tubos, plataformas e navios. 

Os tipos de a�o para cada uma dessas finalidades v�m evoluindo ao longo do tempo e para o gerente, uma das metas � conseguir estar sempre se antecipando �s demandas dos diferentes mercados.

Na �rea automotiva, por exemplo, ele lembra que a demanda � crescente por ve�culos mais compactos, econ�micos, menos poluentes, mais seguros e com designs mais complexos. 

Para isso, os estudos do Centro de Pesquisa est�o voltados para a�os com maior resist�ncia mec�nica, que permitem a redu��o do peso dos autom�veis por meio da utiliza��o de chapas com menor espessura e desempenho igual ou superior na estrutura do carro. 

Al�m de alta resist�ncia mec�nica, est�o voltados tamb�m para os a�os que demandam elevada capacidade de absor��o de energia contribuindo, dessa forma, para mais prote��o aos passageiros durante uma eventual colis�o.

Como parte das comemora��es de seus 59 anos de opera��o, a companhia inaugura nesta ter�a-feira (26/10) o Centro de Mem�ria Usiminas, instalado no pr�dio do Grande Hotel, em Ipatinga. 

O local que estava fechado � visita��o p�blica, vai permitir aos visitantes acesso, de maneira interativa e com recursos de tecnologia, � hist�ria da ind�stria do a�o, da pr�pria Usiminas e do munic�pio. 

Al�m do acervo hist�rico, o Centro exibir�, tamb�m, importantes obras de nomes representativos das artes moderna e contempor�nea do pa�s. S�o pinturas e esculturas assinadas por nomes como Am�lcar de Castro, Tomie Ohtake e Bruno Giorgi, reunidas pela empresa ao longo de sua hist�ria e que antes tinham acesso restrito aos colaboradores.

 

 

 

 

O Centro de Mem�ria Usiminas vai funcionar em um pr�dio que � patrim�nio arquitet�nico da cidade de Ipatinga e refor�ar um conjunto de bens que foram recentemente restaurados pela empresa e entregues � popula��o como a Academia Olguin, a Esta��o Pedra Mole e a Fazendinha. 

“No momento que a empresa caminha para o seu 60º anivers�rio de opera��o, entregamos � popula��o n�o s� de Minas Gerais, mas para o Brasil, um ambiente para experi�ncia e que evidencia a hist�ria da nossa ind�stria”, afirma Sergio Leite. 

Segundo ele, a proposta do lugar � proporcionar aos visitantes uma viagem ao passado, a viv�ncia de momentos importantes para a forma��o da cidade e um resgate da identidade da regi�o. 

“Hoje, ainda temos uma cidade jovem e convivemos com os pioneiros de sua constru��o. Mas � importante que tenhamos esse registro sempre em andamento para que esse legado se mantenha para as pr�ximas gera��es. � mais um presente que oferecemos � comunidade, mais uma forma de ampliarmos e incentivarmos o acesso � cultura.”  

O historiador e curador do espa�o, Rodrigo Vivas, acrescenta que diferentemente de um museu, o Centro de Mem�ria � vivo e tem o conceito de conversar com as pessoas. O objetivo � n�o s� abrigar objetos, como tamb�m, apresentar para a popula��o um acervo interativo de conhecimento, mem�ria, cultura e inova��o.

“A popula��o vivenciar�, de forma pr�tica, toda a ess�ncia da Usiminas: dos seus processos produtivos �s suas pr�ticas de sustentabilidade e tecnologia, bem como, ter acesso � exclusivas obras de arte. Al�m disso, resgatamos a hist�ria do Vale do A�o, tivemos v�rias escutas com a comunidade, que tamb�m s�o atores da constru��o desses fatos. Precisamos preservar a nossa hist�ria, a nossa mem�ria”, destaca Vivas.

Localizado no bairro Castelo, o Grande Hotel Ipatinga foi constru�do pela companhia ainda durante a implanta��o da usina, para hospedar empreendedores sider�rgicos, autoridades nacionais e internacionais, assim como para a realiza��o de eventos. 

O projeto � do arquiteto Rafael Hardy Filho e a inaugura��o ocorreu em 1961. O hotel funcionou at� os anos de 1990 e foi tombado como patrim�nio cultural municipal em 2000, sendo conservado pela empresa.

*Estagi�ria sob supervis�o da editora assistente Vera Schmitz