Em meio �s conversas para mudar regras do Mercosul, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu que o Minist�rio das Rela��es Exteriores seja mais agressivo nas negocia��es comerciais. Em cerim�nia no Itamaraty, Guedes disse que est� acostumado a fazer o "papel de chato" nessas conversas.
"Parabenizo
o chanceler Carlos
Fran�a por avan�ar em agenda de tornar Itamaraty mais agressivo. Ele � o 'good guy', eu sou o 'bad guy'", afirmou. "Acho que Itamaraty devia ter muito mais agressividade. Nos Estados Unidos, os embaixadores s�o quase homens de neg�cio."
No evento, Guedes cobrou ainda que os minist�rios da Economia e das Rela��es Exteriores t�m de se aproximar mais. O ministro n�o esconde o descontentamento com a velocidade em que as negocia��es do Mercosul avan�am.
Guedes gostaria de reduzir a Tarifa Externa Comum do Mercosul ainda neste ano, que � o per�odo do Brasil na presid�ncia rotativa, mas, como mostrou o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado), vem encontrando dificuldades.
Nesta ter�a-feira, Guedes disse que, agora, as restri��es est�o vindo do Uruguai, parceiro de primeira hora na agenda liberal do ministro.
Depois de ter conseguido dos argentinos a concord�ncia com a redu��o da tarifa de parte dos produtos em 10% - abaixo do que queria - agora, segundo Guedes, os uruguaios dizem que s� apoiam a proposta se o Mercosul apoiar as negocia��es bilaterais, ou seja, com pa�ses de fora do bloco.
Pelas regras atuais, negocia��es envolvendo tarifa s� podem ser feitas com terceiros em conjunto pelos quatro pa�ses do bloco. "O Brasil � uma das economias mais fechadas do mundo, estamos para tr�s. Estamos tentando recuperar o tempo perdido com acordos comerciais", afirmou.
Guedes disse ainda que precisar� de apoio do Congresso na agenda de moderniza��o do Mercosul. "
Os argentinos
queriam usar nosso Congresso contra n�s mesmos", disse.
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ECONOMIA
Guedes cobra mais agressividade do Itamaraty em negocia��es comerciais
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