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Estado de Minas ECONOMIA

Contato com executivos do mercado s�o pr�tica no mundo, diz BC, sobre Campos Neto


26/10/2021 18:30

O Banco Central afirmou, em nota, que "contatos institucionais peri�dicos" com executivos de mercados regulados e n�o-regulados s�o uma "pr�tica" dos BCs e de autoridades de supervis�o no mundo, ap�s ser questionado sobre a conversa entre o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, e o banqueiro Andr� Esteves, do BTG Pactual, relatada pelo �ltimo em evento na �ltima quinta-feira, 22. O �udio do evento foi obtido pelo site Brasil 247 .

Segundo o BC, esses "contatos institucionais peri�dicos" mantidos pela diretoria colegiada t�m como objetivo monitorar "temas prudenciais que possam amea�ar a estabilidade do sistema financeiro" e/ou "colher vis�es sobre a conjuntura econ�mica". A autarquia tamb�m afirmou que os contatos, que incluem dirigentes de institui��es financeiras ou de pagamento, "seguem r�gidas normas legais e de conduta, com destaque para os per�odos de sil�ncio e as regras de exposi��o p�blica".

No evento, Esteves contou que Campos Neto ligou para ele quando a taxa Selic estava "mais ou menos" em 3,50% para perguntar a opini�o do banqueiro sobre o n�vel m�nimo ("lower bound") dos juros b�sicos da economia brasileira. A Selic caiu de 4,25% para 3,75% em 18 de mar�o de 2020 e chegou a 3,00% em 6 de maio do ano passado.

"O juro estava mais ou menos em 3,5% e o Roberto me ligou para perguntar:Andr�, onde voc� acha que est� o lower bound? Eu falei: Olha Roberto, n�o sei onde est�, mas estou vendo pelo retrovisor, porque acho que j� passamos por ele. Em algum momento, a gente se achou ingl�s demais, e levou esse juro a 2%, o que eu acho que � pouquinho fora de pre�o. A gente n�o comporta ainda esse juro. Tivemos v�rias conquistas aqui. Talvez 4%, 5%, mas 2% foi meio exagerado", disse o banqueiro, conforme o �udio dispon�vel no site do Brasil 247.

"Pol�tica monet�ria � como uma mola. Quando vai demais para um lado e solta, ela vai demais para outro lado. Vamos ter que subir os juros para 9% ou 10%. Semana que vem tem Copom, acho que o BC vai acelerar o ritmo de alta de juros, para tentar conter um pouco desses excessos que est�o por a�", disse na quinta, logo ap�s o pedido de demiss�o do Secret�rio Especial de Tesouro e Or�amento do Minist�rio da Economia, Bruno Funchal, e do Secret�rio do Tesouro Nacional, Jefferson Bittencourt.

Antes, Esteves havia elogiado Campos Neto e a gest�o atual do BC e tinha dito que a aprova��o da independ�ncia da autarquia era "uma excelente evolu��o institucional". "Imagina, Lula eleito, vamos ter dois anos de Roberto Campos como presidente do Banco Central. Acho muito importante para o Brasil."

Leia abaixo a nota do BC na �ntegra:

"Como � da pr�tica de bancos centrais e de autoridades de supervis�o no mundo, os membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil mant�m contatos institucionais peri�dicos com executivos de mercados regulados e n�o-regulados para monitorar temas prudenciais que possam amea�ar a estabilidade do sistema financeiro e/ou para colher vis�es sobre a conjuntura econ�mica. Esses contatos incluem dirigentes de institui��es financeiras ou de pagamento e seguem r�gidas normas legais e de conduta, com destaque para os per�odos de sil�ncio e as regras de exposi��o p�blica"


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