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Estado de Minas ECONOMIA

Lucro do Santander cresce 12,5% no 3� trimestre e vai a R$ 4,3 bi


28/10/2021 08:13

Veio cheio de recordes o pen�ltimo balan�o da gest�o do executivo S�rgio Rial no Santander Brasil. No terceiro trimestre, o banco elevou o lucro l�quido em 12,5%, para R$ 4,3 bilh�es, e teve a melhor rentabilidade de sua hist�ria: 22,4%. Dentro do programa de sucess�o do banco, Rial deixa o cargo no in�cio de 2022 e ser� substitu�do por Mario Opice Le�o.

A volta do consumidor �s ruas com o avan�o da vacina��o ajudou, assim como a forte atividade do mercado de capitais entre julho e setembro. Agora, por�m, o mercado teme que a desacelera��o da economia desligue os principais motores do crescimento do banco no Pa�s.

No terceiro trimestre, a carteira de cr�dito do Santander cresceu 13,1%, impulsionada por empr�stimos a pessoas f�sicas, que subiram 21,3%, e a pequenos e m�dios neg�cios, com alta de 17,3%. Estes p�blicos costumam ser mais rent�veis para os bancos. Por outro lado, embutem maior risco.

A origem dos resultados agradou a analistas, mas tamb�m levantou questionamentos sobre a capacidade do banco de manter o ritmo caso a forte desacelera��o da economia prevista para 2022 se concretize.

O diretor financeiro do Santander, Angel Santodomingo, buscou afastar temores. "N�o ficaria surpreso se a alta do cr�dito superar este patamar (de 7%) no ano que vem", afirmou. Ele usou, contudo, a estimativa de que o PIB brasileiro cres�a de 1% a 2% no pr�ximo ano - bem mais do que outros bancos t�m previsto.

S�rgio Rial disse que o cr�dito para pessoas f�sicas, um dos pilares do resultado, deve desacelerar em 2022. Ele acredita que o avan�o em 2021 � fruto de uma demanda represada durante a pandemia. Para Rial, as vari�veis "est�o dadas" para que a inadimpl�ncia cres�a em 2022. "A combina��o entre infla��o e juros mais altos vai gerar uma gest�o mais ativa de inadimpl�ncia", disse.

A inadimpl�ncia do Santander, medida pelos atrasos acima de 90 dias, subiu de 2,2%, no segundo trimestre, para 2,4% no terceiro, patamar ainda abaixo do visto antes da pandemia. O mercado esperava alta at� maior. Por isso, o dado do banco espanhol n�o foi considerado alarmante.

NO RADAR

Ainda assim, a trajet�ria do cr�dito � um ponto de alerta. "Com um cen�rio normalizado e taxas de juros mais altas, a administra��o tamb�m espera uma deteriora��o natural da qualidade dos ativos", escreveram J�rg Friedemann e Gabriel N�brega, analistas do Citi, em relat�rio.

No trimestre, as despesas do Santander com provis�es contra calotes subiram 27,8% ante o ano passado, para R$ 4,8 bilh�es. O banco, que durante a pandemia refor�ou menos as reservas do que seus rivais, atribuiu a eleva��o � maior concess�o de empr�stimos.

CLIENTELA DIGITAL TEM ALTA DE 20%

No momento em que o Nubank leva � Bolsa de Nova York (Nyse) uma narrativa de desconcentra��o banc�ria no Brasil por meio de um banco 100% digital, o Santander divulgou, em seu balan�o para o terceiro trimestre, ter atingido 18,2 milh�es de clientes digitais, alta de 20% em um ano.

� menos da metade do n�mero de clientes que o Nubank, maior banco digital do Pa�s, mas o Santander afirma que tem conseguido crescer entre os chamados "desbancarizados". O Santander afirmou que 24% dos clientes que conquistou por canais digitais entre julho e agosto n�o tinham relacionamento banc�rio anterior.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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