As contas do Governo Central registraram super�vit prim�rio em setembro. No m�s passado, a diferen�a entre as receitas e as despesas ficou positiva em R$ 303 milh�es.
O resultado - que re�ne as contas do Tesouro Nacional, Previd�ncia Social e Banco Central - foi o melhor desempenho para o m�s desde 2012, quando havia sido positivo em R$ 1,067 bilh�o.
Em setembro de 2020, o resultado havia sido negativo em R$ 76,144 bilh�es por conta dos gastos com a pandemia do coronav�rus.
O resultado do m�s passado veio melhor do que as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um saldo negativo de R$ 4,250 bilh�es, de acordo com levantamento do Proje��es Broadcast junto a institui��es financeiras. O dado de setembro ficou dentro do intervalo das estimativas, que eram de rombo de R$ 26,0 bilh�es a super�vit de R$ 7,423 bilh�es.
Acumulado
No ano at� setembro, o resultado prim�rio foi de d�ficit de R$ 82,486 bilh�es, o quinto pior resultado da s�rie, que tem in�cio em 1997. Em igual per�odo do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 677,446 bilh�es.
Em setembro, as receitas tiveram alta real de 12,9% em rela��o a igual m�s do ano passado. J� as despesas ca�ram 36,4% na mesma compara��o, j� descontada a infla��o.
Em 12 meses at� setembro, o Governo Central apresenta um d�ficit de R$ 154,2 bilh�es - equivalente a 1,8% do PIB.
A meta fiscal proposta pela equipe econ�mica para este ano admite um d�ficit de at� R$ 247,118 bilh�es nas contas do Governo Central, mas no �ltimo relat�rio bimestral o governo previu um rombo menor, de R$ 139,435 bilh�es, mesmo com despesas extras por causa da pandemia de covid-19.
Composi��o
As contas do Tesouro Nacional - incluindo o Banco Central - registraram um super�vit prim�rio de R$ 15,347 bilh�es em setembro, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro. No acumulado dos nove meses do ano, o super�vit prim�rio do �rg�o � de R$ 143,336 bilh�es.
J� o resultado do INSS foi um d�ficit de R$ 14,876 bilh�es no m�s passado. No ano at� setembro, o resultado foi negativo em 225,305 bilh�es.
As contas apenas do Banco Central tiveram d�ficit de R$ 169 milh�es em setembro e de R$ 517 milh�es no acumulado do ano at� o m�s passado.
Teto de gastos
As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 3,6% em setembro na compara��o com igual m�s de 2020, segundo o Tesouro Nacional. A conta n�o inclui os gastos extraordin�rios feitos para combater os efeitos da pandemia do novo coronav�rus, que ficam de fora do teto por terem sido classificados como urgentes e imprevistos.
Pela regra do teto, o limite de crescimento das despesas do governo � a varia��o acumulada da infla��o em 12 meses at� junho do ano passado. Por�m, como o governo n�o ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na pr�tica h� uma margem para expans�o de at� 5,9%.
As despesas do Poder Executivo variaram 3,7% no per�odo (margem � de 6,0%). Do Legislativo, cresceram 1,0% (margem de 10,6%) e, do Judici�rio, 0,5% (margem de 3,9%).
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