O subsecret�rio de Planejamento Estrat�gico da Pol�tica Fiscal do Minist�rio da Economia, David Rebelo Athayde, recha�ou h� pouco qualquer discuss�o para a prorroga��o da calamidade p�blica que permitira a renova��o do aux�lio emergencial.
"N�o tem possibilidade de a equipe econ�mica defender a ideia de que haja um novo decreto de calamidade p�blica. Entendemos que os efeitos da pandemia est�o cada vez menores. Vemos volta a normalidade em 2021 e processo din�mico de recupera��o econ�mica", respondeu. "Um novo decreto de calamidade p�blica estaria fora de quest�o", enfatizou.
Mais cedo, o ministro da Cidadania, Jo�o Roma, disse ao
Broadcast
que o governo n�o trabalha com 'plano B' e est� focado na vota��o e aprova��o da PEC dos precat�rios, que vai abrir espa�o para ampliar o programa social do governo, chamado agora de Aux�lio Brasil. Roma avisou tamb�m que o aux�lio emergencial "acabou" e n�o haveria sequer tempo h�bil para prorrog�-lo, caso essa fosse a decis�o de governo.
INPC
Athayde afirmou que para cada 1 ponto porcentual de aumento no INPC deste ano, h� uma previs�o de gasto adicional de R$ 8 bilh�es em 2022.
No Projeto de Lei Or�ament�ria Anual (PLOA) do pr�ximo ano, o governo estimou um INPC em 6,2% em 2021, e na �ltima avalia��o bimestral de receitas e despesas, a grade de par�metros j� trazia um INPC projetado de 8,4%. "A cada porcentual desse que aumenta, temos que considerar R$ 8 bilh�es a mais no ano seguinte. Digamos, se sair de 6,2% para 9%, seria algo como R$ 27 bilh�es a mais. Mas precisamos ver qual ser� efetivamente a infla��o registrada no fim do ano", completou.
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