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Estado de Minas ECONOMIA

Caminhoneiros realizam atos pontuais, sem registros de interdi��es de rodovias


01/11/2021 13:03

A paralisa��o dos caminhoneiros aut�nomos e celetistas, prevista para iniciar nesta segunda-feira, est� ocorrendo de forma pontual. At� o momento, grupos que apoiam o movimento promovem manifesta��es �s margens das rodovias e em postos de combust�veis. Bloqueios em estradas e restri��es de circula��o de ve�culos de cargas que eram prometidos pela categoria a fim de repetir a greve hist�rica de maio de 2018 n�o se concretizaram. A interrup��o das atividades est� concentrada na categoria dos aut�nomos, sem ades�o dos celetistas e empresas transportadoras, conforme representantes ouvidos pelo Broadcast Agro, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado.

As lideran�as que est�o � frente do movimento avaliam que a participa��o dos transportadores aut�nomos � "alta". "A categoria est� entendendo e cruzando os bra�os. Vemos um volume muito baixo de caminh�es rodando. Ningu�m est� aguentando mais a situa��o atual, por isso que estamos parando", disse o presidente da Associa��o Brasileira dos Condutores de Ve�culos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chor�o.

Segundo ele, h� ades�o ao movimento em v�rios Estados. Ele n�o soube mensurar o n�mero de regi�es e Estados em que h� pontos de manifesta��o. Chor�o, que foi uma das principais lideran�as da greve de 2018, afirmou que o movimento seguir� por tempo indeterminado. "A ideia � que o governo tome alguma medida atendendo � categoria", apontou.

Na mesma linha, o diretor da Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Log�stica (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, afirmou que o transportador aut�nomo n�o est� na rodovia. "Quem est� rodando nas estradas s�o as empresas, em n�mero menor. 95% dos aut�nomos pararam. Estamos firmes e continuamos parados", afirmou Litti, que estava em ato no entrocamento das rodovias BR 285 com RS 242 em Iju� (RS).

A Pol�cia Rodovi�ria Federal informou que o fluxo de ve�culos est� normal em todas as rodovias federais. Segundo a PRF, na �ltima sexta-feira foi iniciada pela institui��o uma opera��o extra de monitoramento nas estradas em virtude do feriado prolongado de Finados, para qual refor�ou policiamento e rondas ostensivas nas estradas. "Estamos de prontid�o, com o monitoramento 24h das rodovias federais a fim de atuarmos com agilidade e efici�ncia caso haja mudan�a no quadro atual", disse a PRF, em nota encaminhada � reportagem.

O Minist�rio da Infraestrutura informou que �s 9 horas desta segunda-feira n�o havia registro de nenhuma ocorr�ncia de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos log�sticos estrat�gicos. Trata-se do boletim mais recente da pasta. Mais cedo, a pasta afirmou que identificava tr�s pontos de concentra��o: �s margens da BR-116/RJ (Dutra), na altura da Rodovi�ria de Barra Mansa (RJ); �s margens da BR-101/RJ, na regi�o de Rio Bonito (RJ); e �s margens da BR-116/CE, na altura do munic�pio de Itaitinga (CE). Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem.

A aus�ncia de interdi��es em rodovias � atribu�da pelas lideran�as ao fato de o governo e as autoridades terem se antecipado aos atos e obtido liminares judiciais proibindo bloqueios nas estradas. Na noite da �ltima sexta-feira, a Advocacia Geral da Uni�o conseguiu liminares judiciais para proibir interdi��es de trechos ou a totalidade de rodovias de pelo menos 4 Estados (Goi�s, Santa Catarina, Paran� e Rio Grande do Sul).

A Autoridade Portu�ria de Santos (SPA), respons�vel pelo Porto de Santos, e a CCR Nova Dutra, concession�ria respons�vel pela rodovia que liga os Estados de S�o Paulo e Rio de Janeiro, tamb�m obtiveram decis�es semelhantes. As decis�es preveem multas de R$ 2 mil a R$ 100 milh�es por dia para quem desrespeitar os chamados "interditos proibit�rios".

Segundo Chor�o, a Abrava est� recorrendo judicialmente das decis�es judiciais de interdito proibit�rio. "N�o fomos notificados oficialmente sobre essas liminares. Est�o falando que s�o 29 liminares. Sab�amos que o governo agiria desta maneira e orientamos a categoria a permanecer em casa e estacionados sem trabalhar at� termos nova decis�o", afirmou Chor�o.

A Abrava e a CNTTL est�o � frente do movimento com o Conselho Nacional do Transporte Rodovi�rio de Cargas (CNTRC). � a primeira vez que estas entidades est�o juntas desde 2018. A insatisfa��o crescente com as promessas n�o cumpridas pelo presidente Jair Bolsonaro se tornou unanimidade na categoria - base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro - e motivou a unifica��o da pauta ap�s uma s�rie de cis�es.

As principais reivindica��es dos caminhoneiros s�o o cumprimento do piso m�nimo do frete rodovi�rio, mudan�a na pol�tica de pre�o da Petrobras para combust�veis e o retorno da aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribui��o, entre outros mais de 10 itens.


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