CEO da Natura & Co, Roberto Marques afirma que o governo "pode e deve fazer mais", mas que o setor privado tamb�m deve assumir responsabilidades e atuar de forma colaborativa.
O empresariado fez cartas pedindo protagonismo ao Brasil na COP. O governo caminha nessa dire��o?
O governo pode e deve fazer mais. O setor privado tamb�m tem responsabilidade de atuar de forma colaborativa com o governo. Temos dois aspectos fundamentais. O primeiro � a regulamenta��o do mercado de carbono. N�o existe clareza, hoje, de como funcionaria esse mercado, como pa�ses e empresas seriam compensados por atingimento de metas. O segundo ponto � que existe interdepend�ncia da agenda de descarboniza��o com a revers�o de desmatamento e preserva��o de florestas. Temos condi��o de ser protagonistas nessa agenda.
Como o Pa�s pode apresentar a��es sobre o desmatamento ilegal?
H� v�rias propostas colocadas, como maior investimento no monitoramento desses desmatamentos ilegais. Existem subs�dios que precisam ser retirados para atividades que geram desmatamentos. Ao mesmo tempo, � preciso reverter investimentos para atividades e setores que busquem regenera��o. � algo absolutamente poss�vel.
O que a empresa vai apresentar de novo na COP?
Temos parceria com a Waterbear, plataforma de streaming de v�deos relacionados ao meio ambiente com credibilidade imensa. Assinamos parcerias com eles em v�rias geografias do mundo, e a Waterbear vai passar a operar no Brasil. Durante a COP-26, vamos fazer o pr�-lan�amento do primeiro filme com eles, relacionado � Amaz�nia.
O tema ambiental estar� mais presente na elei��o de 2022?
O tema do meio ambiente n�o tem plano B, ent�o, n�o h� como n�o estar. Inclusive pelo tempo que temos para reverter tend�ncias que n�o s�o positivas. Empresas tamb�m ser�o cobradas pelos seus consumidores. � um caminho sem volta.
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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