Custo da cesta b�sica aumenta em 16 de 17 capitais em outubro, diz Dieese

O Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) divulgou a Pesquisa Nacional da Cesta B�sica de Alimentos de outubro. Das 17 capitais analisadas, somente Recife n�o teve alta dos pre�os m�dios (queda de 0,87% ante setembro).

As maiores altas foram registradas em Vit�ria (6,00%), Florian�polis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Bras�lia (4,28%). Comparando com o mesmo per�odo do ano passado, o pre�o do conjunto de alimentos b�sicos subiu em todas as cidades que fazem parte do levantamento.

Florian�polis ficou com a cesta mais cara (R$ 700,69), seguida por S�o Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08). As mais baratas s�o as de Aracaju (R$ 464,17), Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59) - a cesta tem uma composi��o diferente no Norte e Nordeste se comparada com o resto do pa�s.

No acumulado do ano, todas as capitais acumularam alta, com taxas entre 1,78%, em Salvador, e 18,42%, em Curitiba.

Com base na cesta mais cara, de Florian�polis, o Dieese estima que o sal�rio m�nimo necess�rio brasileiro deveria ser de pelo menos R$ 5.886,50, 5,35 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.

O c�lculo � feito considerando uma fam�lia de dois adultos e duas crian�as. O tempo m�dio de trabalho necess�rio para adquirir os produtos da cesta, em outubro, ficou em 118 horas e 45 minutos (a partir das cidades analisadas), maior do que em setembro, quando foi de 115 horas e 02 minutos.

O relat�rio destaca os pre�os da batata (alta em 10 cidades), do caf� em p� (alta em 16 cidades), quilo do tomate (alta em 16 cidades), a��car (alta em 16 cidades), �leo de soja (alta em 13 cidades), leite e manteiga (alta em 11 cidades). Por outro lado, feij�o (queda em 11 cidades) e carne bovina (queda em 9 cidades) foram os produtos que recuaram em mais munic�pios da pesquisa.