Operadoras apontam 'gargalos' no caminho do 5G

Com o leil�o do 5G definido, as operadoras de telecomunica��es ter�o de correr agora para fazer frente aos compromissos de implementa��o das redes definidos pelo governo e colocar em pr�tica seus planos de neg�cios para ganhar dinheiro com a nova tecnologia. Para isso, por�m, o setor ter� de superar alguns "gargalos".

Um deles � a escassez de m�o de obra qualificada, na avalia��o de Luiz Henrique Barbosa, presidente da Associa��o Brasileira das Prestadoras de Servi�os de Telecomunica��es (Telcomp). "Existem mais de 400 mil vagas abertas no ramo de telecomunica��es, de tecnologia da informa��o, que n�o s�o preenchidas por falta de profissionais qualificados", afirma ele.

Segundo Barbosa, a falta desses profissionais capacitados abrangeria de desenvolvedores de aplicativos para explorar as novas funcionalidades do 5G a t�cnicos que trabalham com a instala��o de equipamentos.

Outro gargalo apontado pelo setor diz respeito � burocracia para instala��o de antenas nos munic�pios. Embora exista legisla��o federal orientando o licenciamento de novas esta��es r�dio-base, s�o as leis municipais que definem as regras de instala��o.

Um levantamento realizado pela Conexis, o sindicato patronal das grandes operadoras, apontou que apenas 7 das 27 capitais brasileiras teriam legisla��es consideradas "modernas" para instala��o de infraestrutura. Nos outros casos, as regras apresentariam defasagem, conflitos e excesso de burocracia.

"O 5G vai exigir de 5 a 10 vezes mais antenas do que o 4G, considerando a mesma �rea de cobertura, mas s�o antenas pequenas que podem ser instaladas nas fachadas dos edif�cios", afirma o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.