O l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros (PP-PR), refor�ou nesta segunda-feira, 8, que a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) dos precat�rios ser� votada em segundo turno na sess�o de amanh�, devido � urg�ncia da aprova��o. Barros afirmou que a nova etapa ter� "muito mais parlamentares presentes", mas evitou se comprometer com uma previs�o de qu�rum. O primeiro turno teve 57 aus�ncias e a PEC recebeu apenas quatro votos a mais do que os 308 necess�rios para ser aprovada.
"O ativismo pol�tico do Judici�rio � sempre permanente e imprevis�vel. Ent�o vamos continuar votando esta mat�ria amanh�. Teremos votos que v�o mudar para a favor, e estamos negociando com a oposi��o a manuten��o dos votos que foram dados a favor da popula��o carente do Brasil, que continua precisando do aux�lio para se manter", declarou o l�der do governo em entrevista �
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Segundo Barros, o governo n�o pode escolher o dia "com mais ou menos qu�rum" pois h� urg�ncia para aprovar a PEC em segundo turno na C�mara, passar pelo Senado e implantar o Aux�lio Brasil j� em dezembro. Para Barros, n�o h� ilegalidade na forma como foi adicionada a emenda aglutinativa � mat�ria, e as den�ncias da oposi��o visam prejudicar a tentativa de reelei��o do presidente Jair Bolsonaro.
"Votamos o que a Mesa acatou como uma solu��o leg�tima dentro das regras regimentais. A democracia � assim. Toda vez que a oposi��o perde, tenta criar um terceiro turno no Judici�rio", afirmou. "Eles est�o muito desconfort�veis porque sempre defenderam atender os pobres, mas agora, por conta da repercuss�o eleitoral que pode favorecer o presidente Bolsonaro, querem prejudicar os pobres para derrotar Bolsonaro na elei��o. � �bvio que n�o vai dar certo."
O l�der do governo acrescentou que a PEC � necess�ria para conter o crescimento exponencial das despesas com precat�rios, que eram de R$ 13 bilh�es em 2016 e s�o de R$ 90 bilh�es para 2022. "Desse jeito, no pr�ximo ano ser�o R$ 200 bilh�es. N�o h� esse dinheiro dentro do teto", disse Barros.
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