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Estado de Minas ECONOMIA

COP-26: Abee�lica destaca que segmento e�lico receber� grandes investimentos


08/11/2021 14:00

O setor privado tomou conta da COP-26 diante da aus�ncia de alguns governos, n�o apenas do brasileiro. Para a presidente da Associa��o Brasileira de Energia E�lica (Abee�lica), Elbia Gannoum, que participa desde o primeiro dia na confer�ncia, isso traz uma leitura otimista do evento que discute os rumos da descarboniza��o da economia mundial.

Em balan�o sobre a primeira semana do encontro, Gannoum avalia que o setor privado j� entendeu que a descarboniza��o � "o neg�cio" a ser feito, ou n�o vai haver financiamento.
"Tenho uma leitura mais otimista, porque quando o mercado financeiro dita as regras do jogo, vemos que pode ser resolvido, que pode ter solu��o", disse no podcast "Cabe�a de Vento" nesta segunda-feira, 8, destacando a participa��o dos bancos multilaterais na COP-26.

Segundo ela, os maiores investimentos para a descarboniza��o ser�o feitos no segmento e�lico, que vem crescendo exponencialmente por conta da evolu��o da tecnologia offshore (mar�tima). A tecnologia j� � um caso de sucesso na Europa e agora avan�a nos Estados Unidos. E o Brasil n�o vai ficar de fora da nova onda.

Para atingir as metas do Acordo de Paris, assinado na COP-21, em 2015, e refor�ado na atual edi��o da confer�ncia, o mundo ter� que aumentar em quatro vezes a atual gera��o e�lica, informa Gannoum, e de maneira mais acelerada do que vinha ocorrendo.

Ela destaca que o Brasil ainda tem potencial na gera��o e�lica onshore (em terra) de quatro vezes a necessidade de abastecimento de energia el�trica do Pa�s, o mesmo potencial da gera��o no mar, que j� conta com projetos que somam 46 gigawatts (GW) em an�lise no Ibama.

"O ministro Bento (Albuquerque, de Minas e Energia) prometeu para dezembro o decreto, a regulamenta��o da gera��o e�lica offshore, que ter� um regime diferente da e�lica em terra e vai atrair investidores distintos dos que atuam no onshore. N�o estou escolhendo uma fonte em detrimento da outra", explica.

Ela afirmou que o Brasil n�o tem ainda e�lica offshore porque n�o precisa, e vai se beneficiar da queda de pre�os da tecnologia utilizada, que ganhou for�a nos �ltimos anos em pa�ses que n�o possuem mais espa�o f�sico para instalar os aerogeradores.

Gannoum destacou ainda a import�ncia da energia e�lica para fabrica��o de hidrog�nio, combust�vel candidato a substituir a energia f�ssil no mundo. E, no caso da e�lica offshore, ter� a vantagem de n�o depender de conex�es com linhas de transmiss�o para ser produzido.

"Podemos ter parques e�licos offshore produzindo hidrog�nio e n�o demandar conex�es, exportando diretamente do mar a energia para a produ��o sem linhas de transmiss�o. Desta maneira o Brasil vai poder exportar sua energia renov�vel", concluiu a executiva.


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