Alta da gasolina impede freio mais forte na infla��o ao consumidor no IGP-10

A alta de 5,09% no pre�o da gasolina impediu uma desacelera��o mais intensa na infla��o ao consumidor dentro do �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) de novembro, informou nesta ter�a-feira a Funda��o Getulio Vargas (FGV). O �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC-10) passou de um aumento de 1,26% em outubro para um avan�o de 0,79% em novembro.

Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de varia��o mais baixas: Educa��o, Leitura e Recrea��o (de 3,50% em outubro para 0,05% em novembro), Habita��o (de 1,67% para 0,36%), Alimenta��o (de 1,30% para 0,81%) e Comunica��o (de 0,35% para 0,33%). As principais contribui��es partiram dos itens: passagem a�rea (de 28,66% para -0,42%), tarifa de eletricidade residencial (de 5,41% para 0,06%), frutas (de 5,37% para -1,82%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,70% para 0,07%).

Na dire��o oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos Transportes (de 1,23% para 2,17%), Vestu�rio (de 0,40% para 0,87%), Sa�de e Cuidados Pessoais (de 0,10% para 0,29%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,27%), sob a influ�ncia de itens como: gasolina (de 2,49% para 5,09%), roupas (de 0,30% para 0,74%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,18% para 0,76%) e alimentos para animais dom�sticos (de 1,42% para 2,10%).

Pre�os no atacado

Os pre�os agropecu�rios ca�ram 1,56% no atacado em novembro, ap�s um avan�o de 0,22% em outubro, dentro do IGP-10, informou a FGV. J� os pre�os dos produtos industriais tiveram alta de 2,53% este m�s, depois da redu��o de 1,19% no atacado em outubro.

Dentro do �ndice de Pre�os por Atacado segundo Est�gios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmiss�o de pre�os ao longo da cadeia produtiva, os pre�os dos bens finais tiveram alta de 1,29% em novembro, ante uma eleva��o de 1,10% em outubro.

Os pre�os dos bens intermedi�rios subiram 3,71% em novembro, ap�s alta de 1,91% no m�s anterior.

J� os pre�os das mat�rias-primas brutas ca�ram 0,98% em novembro, depois da queda de 4,62% em outubro.