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Estado de Minas ECONOMIA

Nelson Barbosa: Investimento represado pode acelerar expans�o em 23 e 24 sem pressionar infla��o


16/11/2021 23:01

O ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa considerou nesta ter�a-feira, 16, que a economia brasileira poder� acelerar o crescimento nos dois primeiros anos do pr�ximo governo sem press�o inflacion�ria. A avalia��o � de que muitos investimentos est�o sendo represados � espera das elei��es de 2022.

"Os investimentos represados podem acelerar o crescimento em 2023 e 2024 sem criar press�o inflacion�ria", disse Barbosa durante participa��o em f�rum do Bradesco BBI. "Muitos empres�rios est�o esperando a defini��o pol�tica para investir de novo", complementou o economista.

Sua observa��o leva tamb�m em conta o potencial de produ��o do Pa�s, que, se ocupado, permitiria, em suas contas, um crescimento de 2%. A limita��o para levar essa taxa a 3% estaria no fornecimento de energia, tendo em vista a redu��o nos n�veis de reservat�rios que restringe a gera��o de energia das hidrel�tricas, obrigando o Brasil a acionar as usinas t�rmicas, de fornecimento mais caro.

"Se o Brasil crescer 3%, haver� uma restri��o da oferta de energia. Ent�o, a agenda de fornecimento de energia � muito importante."

Barbosa fez durante o evento coment�rios tanto econ�micos quanto pol�ticos sobre as elei��es de 2022. Ao falar de c�mbio, disse acreditar na aprecia��o do real ap�s o resultado da corrida ao Planalto dissipar parte das incertezas.

Ministro do Planejamento e da Fazenda no governo Dilma Rousseff, ele tamb�m tra�ou diferen�as entre o presidente Jair Bolsonaro, cuja reelei��o seria, em sua avalia��o, uma "trag�dia", e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, apontado por Barbosa como um negociador pol�tico mais h�bil, capaz de construir uma coaliz�o entre partidos para levar adiante a agenda do governo.

"Bolsonaro n�o quer ser presidente. S� quer ter b�nus sem trabalho. Ser� uma trag�dia se ele for reeleito", disparou o ex-ministro, que projetou ainda durante o f�rum crescimento econ�mico modesto no ano em que o atual chefe do Executivo tentar� o segundo mandato. "H� um pouco de risco de recess�o em 2022, mas acredito mais em um ano de crescimento baixo", opinou.


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