Teto de gastos � pilar central na pol�tica econ�mica do governo, diz secret�rio

O secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quarta-feira que o governo n�o "abriu m�o" da pol�tica econ�mica baseada no bin�mio consolida��o fiscal e aumento da produtividade. Ap�s as manobras patrocinadas pelo governo no teto de gastos para abrir espa�o extra para despesas em 2022, ano eleitoral, Sachsida destacou que a consolida��o fiscal � vista pela redu��o consistente da rela��o da d�vida p�blica em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB). Isso ocorre, segundo ele, seja pela manuten��o do teto de gastos ou pela redu��o de gastos com funcionalismo, previd�ncia e juros.

"O teto de gastos � pilar central na nossa pol�tica econ�mica", disse ele, durante coletiva de imprensa para comentar a nova grade de par�metros da Secretaria de Pol�tica Econ�mica (SPE).

Proje��es

Sachsida afirmou que as proje��es da nova grade de par�metros da secretaria est�o em linha com o mercado, com a exce��o do PIB de 2022. Nesse caso, o governo espera crescimento de 2,1%, enquanto o mercado j� v� expans�o aqu�m de 1,0%, em 0,93%, segundo o Boletim Focus.

Ele argumentou que a SPE divergiu do mercado nos �ltimos dois anos e se provou certa no fim do per�odo. Em 2021, segundo ele, esse quadro aconteceu novamente, uma vez que o mercado esperava crescimento ao redor de 3,0% este ano e a SPE projetava crescimento superior. "V�rios analistas diziam que o Brasil n�o cresceria 3% em 2021, SPE acertou novamente."

Nesse sentido, o secret�rio defendeu que a equipe econ�mica tem credibilidade. "Credibilidade n�o � dada, ela se conquista com transpar�ncia e acerto", disse. "Credibilidade se conquista, e n�s conquistamos a nossa", completou.

Sachsida ainda destacou que o Brasil cresceu mais do que a m�dia do G20 no acumulado de 2020 e 2021. "Queremos mais", disse.

A SPE atualizou as proje��es de crescimento do PIB em 2021 e 2022, de 5,3% para 5,1% e de 2,5% para 2,1%, respectivamente. Para o IPCA, �ndice de infla��o oficial, a estimativa passou de 7,90% para 9,70% este ano e de 3,75% para 4,70% no pr�ximo. Para o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), que reajusta o sal�rio m�nimo, a previs�o subiu de 8,40% para 10,04% em 2021 e de 3,80% para 4,25% em 2022.