O Banco Central publicou nesta ter�a-feira, 23, um boxe sobre a recupera��o regional das atividades tur�sticas. O boxe faz parte do Boletim Regional do terceiro trimestre, que ser� publicado na �ntegra nesta quarta-feira, 24, �s 10h.
No documento, o BC destaca que o setor de turismo foi um dos mais afetados pela crise sanit�ria em 2020 e 2021 e ainda n�o voltou ao n�vel pr�-pandemia, embora apresente recupera��o nos �ltimos meses.
Na an�lise regional, a autarquia afirma que h� n�veis distintos de retomada, com destaque positivo para o Nordeste, apenas 0,4% abaixo do n�vel pr�-pandemia, considerando a m�dia de 2019. Na outra ponta, o turismo no Sudeste ainda est� 23,7% aqu�m do patamar anterior � crise sanit�ria. A expectativa do BC, condicionada ao n�o agravamento da pandemia, � de avan�o do setor nos pr�ximos meses, com impactos relevantes no emprego.
"A maior participa��o das atividades tur�sticas no emprego formal no Nordeste, em compara��o �s demais regi�es, torna essa retomada ainda mais relevante para a economia local", destaca o BC.
Dados sobre voos comerciais da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) confirmam a avalia��o de recupera��o mais acentuada no Nordeste em rela��o a outras regi�es do Pa�s, com destaque para os voos a aeroportos fora das capitais e mais pr�ximos a importantes destinos tur�sticos, como Porto Seguro, Ilh�us e Fernando de Noronha.
No setor hoteleiro, dados da pesquisa do F�rum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) mostram que, dentre as capitais, Recife, Rio de Janeiro, Goi�nia e Vit�ria atingiram em setembro ocupa��o pr�xima ao patamar hist�rico para o m�s. "O total de pagamentos feitos ao setor hoteleiro atrav�s de cart�es de cr�dito e d�bito revela recupera��o em todas as regi�es e mais acelerada no Nordeste, regi�o que, desde junho, superou o patamar de 2019 em valores nominais."
O BC ainda destaca que a an�lise por tamanho da cidade indica retomada mais forte do setor hoteleiro em munic�pios com at� 250 mil habitantes, em todas as regi�es. Segundo a autarquia, essa informa��o sugere uma retomada liderada pelo turismo de lazer interno, enquanto as viagens internacionais e de neg�cios ainda seguem limitadas pelas restri��es da pandemia e pela mudan�a de h�bitos das empresas, respectivamente.
Al�m disso, tamb�m indica que as fam�lias t�m buscado destinos com atra��es em espa�o abertos, como praias em cidades menores, evitando atividade em lugares fechados ou com aglomera��es.
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