O Tesouro Nacional encerrou outubro com R$ 1,010 trilh�o no chamado "colch�o da d�vida", a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os t�tulos brasileiros. O valor observado � 10,39% menor em termos nominais que o montante de R$ 1,128 trilh�o que estava na reserva em setembro. O valor ainda � 31,42% maior que o observado em outubro de 2020 (R$ 769,24 bilh�es).
A divulga��o do valor exato do "colch�o da d�vida" foi adotada no in�cio deste ano e � uma iniciativa do Tesouro para elevar a transpar�ncia sobre esse dado, que serve de term�metro para saber se o Pa�s tem recursos para pagar seus investidores ou precisar� recorrer rapidamente ao mercado para refor�ar o caixa.
No in�cio da pandemia da covid-19, o elevado colch�o de liquidez foi essencial para que o Tesouro pudesse se abster de emitir grandes volumes de t�tulos num momento de forte volatilidade do mercado, o que poderia resultar em custo elevado de financiamento.
No ano passado, o Tesouro encerrou com um colch�o da d�vida at� acima do observado em 2019, ap�s aproveitar uma janela favor�vel para emiss�es no fim do ano. O objetivo agora � manter, ao longo de 2021, o colch�o de liquidez acima de seu n�vel prudencial. O Tesouro Nacional ressalta ainda que n�o define metas para o tamanho m�nimo da reserva de liquidez.
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