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Estado de Minas ECONOMIA

Juro no cr�dito livre sobe a 32,8% em outubro; cheque especial cai a 128,8%


26/11/2021 10:10

Em meio ao ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), a taxa m�dia de juros no cr�dito livre saltou de 30,6% ao ano em setembro para 32,8% ao ano em outubro, informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central. Em outubro de 2020, essa taxa estava em 26,5% ao ano. Com o resultado de outubro, a taxa m�dia de juros no cr�dito livre acumulou alta de 7,3 pontos porcentuais nos dez primeiros meses de 2021.

Para as pessoas f�sicas, a taxa m�dia de juros no cr�dito livre passou de 41,3% para 43,8% ao ano de setembro para outubro, enquanto para as pessoas jur�dicas foi de 17,1% para 19,1%.

Cheque especial

Entre as principais linhas de cr�dito livre para a pessoa f�sica, a taxa do cheque especial passou de 129,6% ao ano (dado revisado) para 128,8% ao ano de setembro para outubro. No cr�dito pessoal, a taxa passou de 33,1% (dado revisado) para 35,4% ao ano.

Desde 2018, os bancos est�o oferecendo um parcelamento para d�vidas no cheque especial. A op��o vale para d�bitos superiores a R$ 200. Em janeiro de 2020, o BC passou a aplicar uma limita��o dos juros do cheque especial, em 8% ao m�s (151,82% ao ano).

Al�m da limita��o do juro, os dados atuais refletem uma revis�o realizada na s�rie hist�rica do BC. Os n�meros passaram a considerar o fato de alguns bancos cobrarem juro no cheque especial apenas ap�s dez dias de atraso no pagamento da fatura. Antes, era considerado todo o per�odo de atraso. Esta mudan�a fez com que o n�vel do juro no cheque especial, na nova s�rie hist�rica, fosse menor em anos anteriores.

Ve�culos

Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central mostraram ainda que, para aquisi��o de ve�culos, os juros foram de 23,9% ao ano (dado revisado) em setembro para 24,8% em outubro.

A taxa m�dia de juros no cr�dito total, que inclui opera��es livres e direcionadas (com recursos da poupan�a e do BNDES), foi de 21,6% ao ano em setembro para 23,2% ao ano em outubro. Em outubro de 2020, estava em 18,6%.

ICC

J� o Indicador de Custo de Cr�dito (ICC) subiu 0,3 ponto porcentual em outubro ante setembro, aos 18,0% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no m�s, considerando todo o estoque de opera��es, dividido pelo pr�prio estoque.

Na pr�tica, o indicador reflete a taxa de juros m�dia efetivamente paga pelo brasileiro nas opera��es de cr�dito contratadas no passado e ainda em andamento.

Spread

O spread em opera��es de cr�dito apresentou eleva��o no �ltimo m�s. Dados divulgados pelo Banco Central mostram que o spread banc�rio m�dio no cr�dito livre passou de 21,7 pontos porcentuais em setembro para 23,1 pontos porcentuais em outubro, informou o Banco Central.

O spread m�dio da pessoa f�sica no cr�dito livre passou de 32,4 pontos porcentuais (dado revisado) para 33,8 pontos porcentuais no per�odo. Para pessoa jur�dica, o spread m�dio passou de 8,6 para 9,7 pontos porcentuais.

O spread � calculado com base na diferen�a entre o custo de capta��o de recursos pelos bancos e o que � efetivamente cobrado dos clientes finais (fam�lias e empresas) em opera��es de cr�dito.

O spread m�dio do cr�dito direcionado foi de 3,6 para 3,5 pontos porcentuais na passagem de setembro para outubro.

J� o spread m�dio no cr�dito total (livre e direcionado) foi de 14,6 (dado revisado) para 15,3 pontos porcentuais no per�odo.

Inadimpl�ncia

Mesmo com as dificuldades de fam�lias e empresas para fechar as contas, em meio � pandemia de covid-19, a taxa de inadimpl�ncia nas opera��es de cr�dito livre com os bancos continuou em 3,0% de setembro para outubro, informou o Banco Central.

A taxa est� estacionada em 3,0% desde julho deste ano, e desde outubro do ano passado n�o ultrapassa esse patamar. Para as pessoas f�sicas, a taxa de inadimpl�ncia foi de 4,2% para 4,3% no per�odo. No caso das empresas, a taxa continuou em 1,6%.

A inadimpl�ncia do cr�dito direcionado (recursos da poupan�a e do BNDES) foi de 1,3% para 1,2% na passagem de setembro para outubro.

J� o dado que considera o cr�dito livre mais o direcionado mostra que a taxa de inadimpl�ncia seguiu em 2,3% pelo sexto m�s consecutivo.

Endividamento

O endividamento das fam�lias brasileiras com o sistema financeiro voltou a aumentar em agosto, alcan�ando novo recorde, em 59,9%, de 59,2% em julho, informou o Banco Central. At� ent�o, o porcentual de junho (59,6%) era o maior da s�rie iniciada em janeiro de 2005. Se forem descontadas as d�vidas imobili�rias, o endividamento ficou em 37,0% em agosto, tamb�m recorde, ante 36,5% em julho.

O c�lculo do BC leva em conta o total das d�vidas dividido pela renda no per�odo de 12 meses. Al�m disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) cont�nua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.

Em fun��o da metodologia utilizada, os n�meros de endividamento sempre eram divulgados com apenas um m�s de defasagem. Em setembro do ano passado, no entanto, o BC adiou a divulga��o de dados referentes ao endividamento e ao comprometimento de renda das fam�lias brasileiras, em fun��o de altera��es de datas promovidas pelo IBGE. Agora, o BC atualiza os n�meros, com refer�ncia em agosto.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das fam�lias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 30,1% em agosto, ante 29,9% em julho (dado revisado). Descontados os empr�stimos imobili�rios, o comprometimento da renda ficou em 27,6% no oitavo m�s, ante 27,5% em julho (dado revisado).


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