Latam apresenta plano de recupera��o que prev� inje��o de US$ 8,19 bilh�es

A Latam apresentou na sexta-feira, 26, seu plano de recupera��o judicial, que inclui a inje��o de US$ 8,19 bilh�es (R$ 45,9 bilh�es) no grupo por meio de uma combina��o de capital novo, t�tulos convers�veis e d�vida. Segundo divulgou a empresa, ap�s deixar a recupera��o (chapter 11), a Latam ter� uma d�vida de US$ 7,26 bilh�es e uma liquidez de US$ 2,67 bilh�es.

"A inje��o significativa de capital novo em nosso neg�cio � uma prova de seu apoio (dos acionistas e credores) e confian�a em nossas perspectivas de longo prazo", afirmou, em nota, o presidente do grupo, Roberto Alvo. Ainda de acordo com a companhia, o novo n�vel de endividamento � "conservador" e a liquidez, "adequada" para esse per�odo de incerteza decorrente da pandemia.

A audi�ncia para aprovar os procedimentos de vota��o deve ocorrer em janeiro em Nova York, onde corre o processo de recupera��o. Entre janeiro e fevereiro, a companhia dever� buscar os votos necess�rios para aprovar seu plano e uma outra audi�ncia para avaliar o plano de execu��o deve ocorrer em mar�o.

Ap�s esse processo, a Latam pretende lan�ar uma oferta de direitos de compra de a��es no valor de US$ 800 milh�es, que ser� aberta a todos os acionistas da companhia. Tamb�m ser�o emitidas tr�s classes de t�tulos convers�veis, que ser�o oferecidos preferencialmente aos acionistas do grupo e, posteriormente, a determinados credores. Esses t�tulos devem somar mais de US$ 4,64 bilh�es.

O grupo ainda dever� levantar US$ 500 milh�es em uma nova linha de cr�dito rotativo e aproximadamente US$ 2,25 bilh�es em financiamento de d�vida por meio de novos recursos, que podem ser um novo empr�stimo a prazo ou novos t�tulos.

Segundo a companhia, o plano de recupera��o judicial � acompanhado por um acordo de apoio � reestrutura��o firmado com o Grupo Ad Hoc de Credores da Matriz (o maior grupo de credores sem garantia, liderado por Sixth Street, Strategic Value Partners e Sculptor Capital, al�m dos acionistas Delta Air Lines, Qatar Airways e grupos Cueto e Eblen).