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Estado de Minas ECONOMIA

FAO: �ndice de Pre�os de Alimentos atinge o n�vel mais alto desde junho de 2011


02/12/2021 09:13

O �ndice de Pre�os de Alimentos da Organiza��o das Na��es Unidas para Agricultura e Alimenta��o (FAO) alcan�ou m�dia de 134,4 pontos em novembro, alta de 1,6 pontos (1,2%) ante outubro e 28,8 pontos (27,3%) em compara��o com o mesmo m�s de 2020. O resultado mensal, segundo a FAO, marcou o quarto aumento mensal consecutivo, colocando o �ndice em seu n�vel mais alto desde junho de 2011. O �ndice de Pre�os de cereais e latic�nios subiu significativamente, seguido de a��car, enquanto o sub�ndice de carnes e �leos vegetais caiu ligeiramente em rela��o ao m�s anterior.

O sub�ndice de pre�os dos Cereais registrou m�dia de 141,5 pontos em novembro, alta de 4,3 pontos (3,1%) ante outubro e 26,6 pontos (23,2%) acima do verificado em outubro de 2020. De acordo com a organiza��o, entre os principais cereais, os pre�os internacionais do trigo subiram pelo quinto m�s consecutivo, alcan�ando o n�vel mais elevado desde maio de 2011. "A alta � motivada pela forte demanda em meio � oferta restrita, especialmente de trigo de alta qualidade entre os principais exportadores", destacou a FAO. As chuvas recentes na Austr�lia podem ter reduzido a qualidade do cereal, o que tamb�m causa incerteza sobre o gr�o no pa�s. Al�m disso, a d�vida em rela��o �s poss�veis mudan�as nas medidas de exporta��o na Federa��o Russa tamb�m forneceram suporte.

As cota��es da cevada subiram em novembro, impulsionadas pela oferta restrita e pelos efeitos colaterais dos mercados de trigo. "Os pre�os de exporta��o do milho subiram ligeiramente em novembro, recebendo suporte do forte ritmo de vendas da Argentina, Brasil e Ucr�nia, enquanto a press�o sazonal de oferta limitou os pre�os de exporta��o dos Estados Unidos", destacou a entidade. Em contraste, os pre�os internacionais do arroz permaneceram est�veis no m�s.

O levantamento mensal da FAO tamb�m apontou que o sub�ndice de pre�os dos �leos Vegetais registrou m�dia de 184,6 pontos em novembro, uma queda marginal de 0,3 pontos (0,2%) em compara��o com outubro, quando marcou um recorde hist�rico. "A ligeira redu��o refletiu valores um pouco mais baixos para os �leos de soja e canola, enquanto as cota��es do �leo de palma permaneceram praticamente inalteradas", apontou a FAO.

As cota��es internacionais do �leo de palma se mantiveram firmes em novembro, com a press�o baixista associada �s crescentes preocupa��es sobre o aumento de casos covid-19, mas compensado pelo apoio decorrente da antecipa��o de desacelera��o da produ��o nos principais pa�ses produtores. "Quanto aos �leos de soja e canola, os pre�os recuaram moderadamente, amortecidos pelo racionamento da demanda. Enquanto isso, os valores mais baixos do petr�leo tamb�m pesaram sobre os pre�os dos �leos vegetais", informou a FAO.

Na sondagem mensal da FAO, o sub�ndice de pre�os das Carnes apresentou m�dia de 109,8 pontos em novembro, queda de 1,0 ponto (0,9%) em rela��o a outubro, marcando a quarta queda mensal, embora 16,5 pontos (17,6%) acima do verificado em novembro do ano passado. Conforme a FAO, as cota��es da carne su�na ca�ram pelo quinto m�s consecutivo, principalmente por causa da redu��o nas compras da China. "Os pre�os da carne bovina permaneceram est�veis, j� que a queda nas cota��es da carne do Brasil foi compensada pelos maiores valores de exporta��o australiana, refletindo as baixas vendas de gado para abate em meio � alta demanda de recomposi��o do rebanho", destacou a entidade.

As cota��es internacionais das carnes de ovinos tamb�m ca�ram acentuadamente com o aumento da oferta de exporta��o, principalmente da Austr�lia. J� os pre�os da carne de frango ficaram est�veis, uma vez que os suprimentos globais pareciam adequados para atender � demanda, apesar das restri��es do lado da oferta, especialmente escassez de cont�ineres e gripe avi�ria na Europa e na �sia, explicou a FAO.

O sub�ndice de pre�os de Latic�nios, por sua vez, registrou m�dia de 125,5 pontos em novembro, alta de 4,1 pontos (3,4%) em rela��o a outubro. A m�dia � tamb�m 20,2 pontos superior ao observado em igual m�s do ano passado (19,1%). Em novembro, as cota��es da manteiga e do leite em p� subiram acentuadamente pelo terceiro m�s consecutivo, segundo a FAO. "A forte demanda de importa��o persistiu em meio aos esfor�os dos compradores para garantir o fornecimento local em antecipa��o ao aperto dos mercados, adicionando ainda mais press�o de alta sobre os pre�os, apesar da incerteza do mercado sobre a demanda em virtude do aumento das restri��es sociais relacionadas � covid-19", informou a organiza��o. Enquanto isso, os pre�os dos queijos aumentaram ligeiramente, refletindo a demanda e atrasos no embarque que prejudicaram as vendas de fornecedores globais.

A FAO calculou, ainda, que o sub�ndice de pre�os do A��car ficou, em m�dia, em 120,7 pontos em novembro, alta de 1,6 pontos (1,4%) em rela��o a outubro, revertendo a queda do m�s anterior. O valor ainda � 40% acima do observado no mesmo per�odo de 2020. A alta reflete principalmente o aumento dos pre�os do etanol, que incentivou um maior uso da cana-de-a��car para a produ��o de biocombust�vel no Brasil, maior exportador mundial de a��car. "Os pre�os tamb�m foram sustentados pela maior demanda global de importa��o, em virtude dos menores custos de frete", ressaltou a FAO. De maneira geral, por�m, a press�o altista sobre os pre�os mundiais do a��car foi limitada pelos grandes embarques da �ndia e pelas perspectivas positivas para as exporta��es do ado�ante da Tail�ndia.


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