O �ndice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em ingl�s) composto do Brasil, que engloba os setores industrial e de servi�os, recuou para 52,0 pontos em novembro, de 53,4 pontos em outubro, divulgou nesta sexta-feira, 3, a IHS Markit. Ainda acima da marca de 50, o dado mostra que a atividade segue em expans�o, apesar de ter registrado o crescimento mais lento em seis meses.
De acordo com o relat�rio, houve crescimento s�lido em servi�os, embora no menor ritmo em seis meses. O PMI espec�fico do setor cedeu de 54,9 em outubro para 53,6 em novembro.
O patamar, ainda de expans�o, � sustentado pela retomada do crescimento das vendas, com aumento do volume de novos pedidos no ritmo mais intenso desde mar�o de 2019, mesmo diante da press�o inflacion�ria, com aumento sem precedentes dos custos de insumos. O cen�rio � favorecido pela redu��o de casos de covid-19 e pelo avan�o da vacina��o, que ampliaram a demanda e a confian�a do mercado.
"� preocupante, no entanto, que a infla��o de insumos tenha atingido um novo recorde, um fator que pode diminuir a recupera��o nos pr�ximos meses, � medida que custos adicionais continuam afetando os encargos finais", pondera em nota a diretora associada de Economia da IHS Markit, Pollyanna de Lima. "Dito isso, as empresas estavam confiantes de que o �ndice de produ��o aumentaria ainda mais ao longo dos pr�ximos 12 meses, caso a pandemia continue recuando."
No contraponto � atividade de servi�os, a ind�stria ajudou a conter o PMI Composto, com a redu��o mais expressiva da produ��o em um ano e meio. As vendas agregadas no geral, por�m, registraram acelera��o, pois o avan�o entre os prestadores de servi�os mais do que compensou a redu��o nas vendas de f�bricas.
Em novembro, ambos os setores criaram postos de trabalho, com maior destaque para servi�os. J� o �ndice de pre�o de insumos no setor privado subiu no ritmo mais acentuado da s�rie hist�rica, com foco no setor industrial, apesar de as empresas de servi�os terem registrado aumento recorde nos custos de insumos.
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