Renascen�a v� comunicado 'lac�nico' e espera por detalhes da ata sobre plano do BC

O comunicado da decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgado no come�o da noite, foi considerado "lac�nico" pelo Departamento Econ�mico da Renascen�a DTVM. "Julgamos que ser� relevante o acompanhamento da ata da reuni�o, a ser divulgada na pr�xima ter�a-feira", avaliam os profissionais, em relat�rio. O Copom elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano, e indicou que deve repetir a alta no pr�ximo encontro, em fevereiro.

"O Comunicado trouxe poucas mudan�as relevantes em rela��o aos pr�ximos passos de pol�tica monet�ria", afirma a equipe da Renascen�a, destacando o par�grafo que diz que o Copom "ir� perseverar em sua estrat�gia at� que se consolide n�o apenas o processo de desinfla��o como tamb�m a ancoragem das expectativas em torno de suas metas". Para a corretora, ao adotar a express�o "em torno de", os diretores indicam que n�o buscar�o a 'ferro e fogo' o centro da meta de infla��o, "o que demandaria aumento da Selic muito mais agressivo do que o esperado at� o momento".

Na vis�o da Renascen�a, o Copom optou pelo laconismo quando avalia a atividade. No comunicado, o BC afirmou que "indicadores divulgados desde a �ltima reuni�o mostram novamente uma evolu��o moderadamente abaixo da esperada". "No nosso entendimento, a brevidade na an�lise do quadro para a atividade econ�mica dom�stica � uma 'carta na manga' do Copom para os pr�ximos passos de ajuste das condi��es monet�rias", comentaram.

Sobre o cen�rio internacional, a Renascen�a avalia que os efeitos s�o d�bios para a infla��o brasileira caso uma nova onda de Covid-19 mais relevante impacte as economias globais. Se de um lado, no curt�ssimo prazo, a piora do quadro pand�mico pode desacelerar ainda mais a atividade econ�mica, de outro, h� possibilidade de novas disrup��es nas cadeias produtivas e, assim, o quadro fica "extremamente mais nebuloso e complexo".