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Estado de Minas ECONOMIA

Crise afetava neg�cios de 96% das micro e pequenas ind�strias de SP em novembro


09/12/2021 18:06

A crise afetava os neg�cios de 96% das micro e pequenas ind�strias paulistas no m�s de novembro, segundo pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Ind�stria no Estado de S�o Paulo (Simpi), encomendada ao Datafolha. Mais da metade (54%) dos pequenos empres�rios industriais afirmava que a crise � forte, afeta muito os neg�cios, e n�o h� previs�o de quando a economia voltar� a crescer.

Outros 42% dos entrevistados acreditam que a crise est� mais fraca e ainda afeta os neg�cios, mas que a economia deve voltar a crescer nos pr�ximos meses. Apenas 3% dos pequenos industriais paulistas est�o satisfeitos com a situa��o atual dos neg�cios e veem a economia crescendo novamente.

A coleta de dados para a pesquisa ocorreu de 19 a 30 novembro. Segundo o presidente do Simpi, Joseph Couri, os resultados apontam para mais um per�odo de retra��o nos neg�cios, contrariando as expectativas de aumento na demanda por causa das festas de fim de ano.

"Teve uma conjun��o de fatores: alta da infla��o, perda de poder de compra das pessoas, somado a isso tem a diminui��o do consumo, a eleva��o do custo do dinheiro (alta dos juros). Todos esses fatores relacionados � recess�o", justifica Couri.

O empres�rio ressalta que h� um porcentual elevado de micro e pequenas ind�strias com dificuldades financeiras. Apenas uma em cada dez ind�strias (10%) tinham capital de giro mais do que suficiente para manter os neg�cios em novembro. Por outro lado, 43% declararam ter capital de giro insuficiente ou muito pouco, enquanto outros 46% tinham exatamente o necess�rio.

"Chegamos ao final do ano, quando dever�amos ter aumento de produ��o, mas, infelizmente, os pedidos n�o vieram", relatou Couri. "Ent�o voc� pega o dinheiro necess�rio para passar o m�s, metade das empresas tem o que precisa, o resto n�o tem", acrescentou.

Um dos reflexos das dificuldades financeiras nas companhias � a busca por cr�dito, mesmo que em modalidades desvantajosas, com taxas de juros muito elevadas. A pesquisa mostra que o porcentual de micro e pequenas ind�strias que apelou ao uso de cheque especial como empr�stimo subiu de 12% em outubro para 17% em novembro. O empr�stimo pessoa f�sica ou jur�dica foi a sa�da encontrada por 11% das companhias no �ltimo m�s.

"Daquelas empresas que conseguiram sobreviver (� crise sanit�ria), a maioria esmagadora est� mais debilitada agora do que no in�cio da pandemia. O cen�rio � preocupante", disse Couri.


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