Criada em 2018, a plataforma Pay4Fun dever� virar uma institui��o de pagamento em breve. Pela regra, depois de bater R$ 500 milh�es em transa��es financeiras, a empresa precisa fazer um pedido ao Banco Central para atuar como institui��o de pagamento, diz Leonardo Baptista, presidente da plataforma. Com 300 mil contas ativas, a empresa aposta no mercado de jogos online e na popula��o desbancarizada.
Depois de trabalhar em v�rios segmentos da tecnologia, desde hacker do bem, sites de bate-papo e bingos, decidi me juntara quatro amigos e montamos a Pay4fun, uma plataforma de pagamentos ligada ao mundo dos jogos online. A primeira transa��o da empresa foi em maio de 2018. De l� para c�, conseguimos mais 300 mil contas ativas e mais de 250 sites credenciados no Pa�s.
Quem s�o os clientes?
Temos dois tipos de clientes. Um � o jogador online, que faz um dep�sito em nossa plataforma e pode jogar nesses mais de 250 sites. O outro � o desbancarizado, que n�o tem nem um cart�o de cr�dito. Nesse caso, ele abre uma conta, faz um dep�sito e ter� um cart�o pr�-pago. O �nico custo � a emiss�o do cart�o, de R$ 20. Com o cart�o, ele pode usar no Spotify, no Uber, no Netflix, no iFood. Hoje 90% dos clientes s�o jogadores online e 10% de desbancarizados. O objetivo � se aproximar de 80% e 20%, respectivamente.
Hoje o mercado de jogos online est� legalizado?
Sim. Esse � um mercado que foi legalizado na �poca do Temer (Michel Temer). Foi aberto e n�o se fecha mais. Mas ainda precisa ser regulamentado. � um mercado de bilh�es.
A empresa pediu ao Banco Central para virar uma institui��o financeira?
Essa � uma exig�ncia do Banco Central. Quando voc� bate R$ 500 milh�es em transa��es financeiras a empresa precisa ter uma licen�a para se tornar uma institui��o de pagamento. Alcan�amos essa meta em junho e j� entramos com o pedido.
Publicidade
ECONOMIA
Plataforma de pagamento online Pay4Fun aposta em desbancarizados para crescer
Publicidade
