Leil�o de blocos de saneamento de Alagoas arrecada R$ 1,6 bi em outorgas

O leil�o de saneamento de dois blocos do Estado de Alagoas nesta segunda-feira teve forte disputa e arrecadou mais de R$ 1,6 bilh�o em outorgas, com �gios alt�ssimos. Com estrutura��o de projeto do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), o leil�o envolveu 61 munic�pios divididos em duas unidades regionais. Os investimentos totais previstos s�o de R$ 2,9 bilh�es, sendo R$ 1,6 bilh�o nos primeiros cinco anos.

O crit�rio de escolha dos vencedores do leil�o foi a oferta de maior outorga pela concess�o, sendo o valor m�nimo de R$ 3,3 milh�es para o bloco B e de R$ 32,4 milh�es para o bloco C. O valor a ser pago pelo licitante vencedor ser� integralmente distribu�do entre os munic�pios integrantes de cada bloco.

O bloco B recebeu propostas de tr�s cons�rcios, incluindo da Aegea, que acabou perdendo a disputa. Com um �gio de 37.550%, o Cons�rcio Alagoas, formado por Allonda Ambiental Saneamento e Conasa Infraestrutura, levou o ativo por R$ 1,215 bilh�o.

O bloco C tamb�m recebeu tr�s propostas e ficou com o Cons�rcio Mundau, formado por CYMI Saneamento e Participa��es e Aviva Ambiental, pelo valor de R$ 430 milh�es, um �gio de 1.227%.

As concession�rias vencedoras do novo leil�o v�o se comprometer a universalizar o abastecimento de �gua em cinco anos e levar a rede de esgoto para 90% da popula��o at� o 11� ano de contrato, de 35 anos.

As concess�es foram divididas em bloco B (Agreste e Sert�o) e bloco C (Litoral e Zona da Mata), com cerca de 1,3 milh�o de habitantes, o equivalente a 39% da popula��o total do Estado.

Em setembro de 2020, foi realizado o primeiro leil�o de saneamento em Alagoas, para presta��o de servi�os do bloco A, composto por 13 cidades da regi�o metropolitana de Macei�.

Segundo o BNDES, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) continuar� operando, respons�vel pela capta��o e tratamento da �gua a ser distribu�da pela futura concession�ria.

Os concession�rios privados ser�o respons�veis pela opera��o da distribui��o da �gua tratada at� o usu�rio final e por todo o sistema de esgotamento sanit�rio. Tamb�m ter�o de realizar obras de melhorias em todos os sistemas, inclusive no que permanecer� operado pela Casal.