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Estado de Minas ECONOMIA

� improv�vel que BCE aumente juros em 2022, diz Christine Lagarde


16/12/2021 12:30

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira, 16, que � improv�vel que o BC aumente juros em 2022 e que nem tudo que acontecer� no Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ser� replicado pelo BCE.

De acordo com ela, a manuten��o das taxas � essencial para garantir a estabiliza��o da infla��o. Lagarde destacou que o BCE espera que a infla��o atinja a meta no m�dio prazo e que v�o se esfor�ar para que isso aconte�a.

"A acomoda��o monet�ria ainda � necess�ria para que a infla��o se estabilize em nossa meta de infla��o de 2% no m�dio prazo. Dadas as atuais incertezas, precisamos manter a flexibilidade e a opcionalidade na condu��o da pol�tica monet�ria", afirmou durante discurso ap�s decis�o de pol�tica monet�ria do BCE.

Quanto � decis�o desta quinta-feira, Lagarde afirmou que houve diverg�ncias em alguns pontos dos programas de compras de ativo. Segundo ela, o Programa Emergencial de Compras de Ativos (PEPP), que deve acabar at� mar�o de 2022, pode ser retomado para lidar com a pandemia, mas demanda voto do conselho.

Sobre o cen�rio atual, a presidente destacou que h� incertezas sobre a �micron e a quinta onda de casos de covid-19 na Europa. "Alguns pa�ses da �rea do euro reintroduziram medidas de conten��o mais r�gidas. Isso pode atrasar a recupera��o, especialmente em viagens, turismo, hospitalidade e entretenimento", afirmou.

Infla��o

A presidente do Banco Central Europeu afirmou tamb�m nesta quinta que as previs�es da autoridade monet�ria n�o apontam para a infla��o de volta � meta no horizonte de proje��es at� 2024 na zona do euro. Os coment�rios foram feitos em coletiva de imprensa ap�s decis�o de juros.

O BCE estabelece como objetivo prim�rio da pol�tica monet�ria uma taxa de "infla��o m�dia de 2% no m�dio prazo". Pelas estimativas do Banco, o �ndice anual de pre�os ao consumidor (CPI, na sigla em ingl�s) da zona do euro ficar� em 2,6% em 2021, 3,2% em 2022, 1,8% em 2023 e 1,8% em 2024.

Lagarde reiterou que as novas previs�es s�o "significativamente mais altas" do que os n�meros da atualiza��o de setembro. Segundo ela, cerca de dois ter�o da revis�o positiva reflete a escalada dos pre�os de energia, que seriam impulsionados por quest�es geopol�ticas e ambientais. "Os pre�os da energia aumentaram significativamente e, em alguns setores, h� escassez de materiais, equipamentos e m�o de obra. Esses fatores est�o restringindo a atividade econ�mica e s�o um obst�culo para as perspectivas de curto prazo", comentou.

A dirigente ressaltou que os esfor�os do BCE s�o para que a infla��o se estabilize na m�dia, mas ponderou que n�o h� garantias. Na vis�o dela, a demanda continua superando a oferta em v�rios setores, o que contribui para o cen�rio de acelera��o inflacion�ria.


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