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Estado de Minas ECONOMIA

Leil�o do pr�-sal arrecada R$ 11,1 bi; Petrobras fica com 2 campos em cons�rcio


17/12/2021 12:58

A Petrobras ficou com os campos de petr�leo de Atapu e S�pia em 2019, localizados no pr�-sal da Bacia de Santos, em cons�rcio com empresas privadas em leil�o realizado nesta sexta-feira, 17, pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP). Onze empresas haviam se inscrito para a disputa e a estatal j� havia declarado que exerceria seu direito de prefer�ncia para operar as duas �reas, com participa��o m�nima de 30%.

No campo S�pia, a Petrobras concordou em integrar o cons�rcio formado por TotalEnergies (28%), Petronas (21%) e QP (21%), que venceu a disputa ao oferecer lucro-�leo de 37,43%, contra a proposta inicial de 15,02%, �gio de 149,2% - o lucro-�leo � o resultado obtido ap�s retirada dos custos de produ��o e que � vendido pela Pr�-Sal Petr�leo (PPSA) para a Uni�o nos cons�rcios vencedores sob o sistema de partilha de produ��o. O b�nus de assinatura do campo � de R$ 7,1 bilh�es.

A estatal havia participado sozinha da disputa, mas ofereceu um lucro-�leo de 30,30%, abaixo do cons�rcio liderado pela TotalEnergies.

Um �nico cons�rcio, formado por Petrobras, Shell e TotalEnergies apresentou proposta para o campo de Atapu. A proposta foi de um �gio de 437,86% sobre o porcentual m�nimo de lucro-�leo de 5,89% para a Uni�o. O b�nus de assinatura do campo � de R$ 4 bilh�es.

O campo j� est� em produ��o, que continuar� sendo operada pela Petrobras. O cons�rcio ser� composto pela companhia, com 52,50%, a Shell com 25% e a TotalEnergies com 22,5%.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o resultado do leil�o e destacou o aumento no n�mero de participantes na disputa. "Pode ter havido mais recursos (em b�nus de assinatura) na 1.� rodada (de leil�es de �reas excedentes da cess�o onerosa), mas considero a 2.� ainda mais importante. Teve aumento expressivo no n�mero de participantes", afirmou Guedes, que foi ao Rio para acompanhar o leil�o.

Segundo ele, os R$ 11,1 bilh�es arrecadados em b�nus de assinatura, que ser�o divididos com os Estados, s�o importantes porque "refor�am o caixa" dos governos em momento de "fragilidade financeira".

Em sua vis�o, as licita��es permitir�o uma "onda de investimentos", mas a "coisa mais importante � o aumento no n�mero de participantes".

"A prosperidade vem da competi��o", disse Guedes, ap�s fazer refer�ncia direta � Petrobras. "N�o h� elogio melhor para uma empresa feito a Petrobras do que a qualidade de seus competidores."

Para o ministro, o aumento da competi��o na explora��o e produ��o de petr�leo e g�s natural � importante porque "precisamos tirar o petr�leo do ch�o". "N�o adianta ter uma s� empresa operando e demorar a explorar. Quanto mais empresas, maior a capacidade de investimentos, a velocidade da extra��o e menor ser� o pre�o do petr�leo", afirmou.

Guedes frisou a rela��o entre o aumento da produ��o no Brasil e a redu��o dos pre�os do petr�leo, ao vislumbrar o momento em que o Pa�s poder� ser o "terceiro ou quarto" maior produtor global. Nesse futuro, disse o ministro, "quando o cartel estiver querendo aumentar os pre�os, poderemos ir l� e baixar."

Estrat�gia

Para evitar novo encalhe dos dois campos, o governo reduziu o b�nus de assinatura em 70% em rela��o � primeira oferta, e tamb�m a participa��o da Uni�o no petr�leo em lucro de S�pia, que passou de 27,88% para 15,02% (-46,13%), e Atapu, que baixou de 26,23% para 5,89% (-77,54%).

Para Atapu, o valor do b�nus de assinatura, que � fixo, foi estipulado em R$ 4 bilh�es. J� para o campo de S�pia, o b�nus foi fixando em R$ 7,138 bilh�es, somando R$ 11,1 bilh�es.


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