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Estado de Minas Custo de Vida

Pr�via da infla��o � a maior desde 2015

IPCA-15 tem varia��o de 0,78% em dezembro e desacelera em rela��o a novembro, mas em 12 meses �ndice chega a 10,42%


24/12/2021 04:00 - atualizado 24/12/2021 15:31

Apesar do anúncio da redução do preço nas refinarias, gasolina subiu 3,28% e liderou alta de 2,31%
Apesar do an�ncio da redu��o do pre�o nas refinarias, gasolina subiu 3,28% e liderou alta de 2,31% no grupo de Transportes (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 9/10/21)

A pr�via da infla��o em dezembro registrou aumento do custo de vida. Embora desacelerado, se comparado com novembro, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) continua subindo e teve alta de 0,78% frente a novembro, registrando desacelera��o em rela��o � alta de 1,17% no m�s anterior. Com isso, o IPCA-15 fechou 2021 em 10,42%, maior acumulado no ano desde 2015 (10,71%). Em dezembro de 2020, o IPCA-15 foi de 1,06% Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Dos nove grupos de produtos e servi�os pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. Apenas sa�de e cuidados pessoais          (-0,73%) e educa��o (0%) n�o registraram aumento no m�s. O vil�o do m�s de dezembro, com maior impacto (0,50p.p.) e a maior varia��o (2,31%), veio mais uma vez dos transportes, que encerraram o ano com alta acumulada de 21,35%.

O resultado do grupo transportes (2,31%) foi influenciado principalmente pela alta nos pre�os dos combust�veis (3,40%) e, em particular, da gasolina (3,28%), que contribuiu com o maior impacto individual (0,21p.p.) no �ndice do m�s. Al�m disso, os pre�os do etanol (4,54%) e do �leo diesel (2,22%) tamb�m subiram, embora as varia��es tenham sido menores que as do m�s anterior (7,08% e 8,23%, respectivamente).

No grupo Habita��o (0,90%), a maior contribui��o veio da energia el�trica (0,96%), cujo resultado ficou pr�ximo ao do m�s anterior (0,93%). Desde setembro, est� em vigor a bandeira Escassez H�drica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100kWh consumidos. Al�m disso, foram aplicados reajustes tarif�rios em: Bras�lia (3,81%), com alta de 11,69%, em vigor desde 22 de outubro; Porto Alegre (3,15%), com aumento de 14,70% em uma das concession�rias, a partir de 22 de novembro; Goi�nia (2,63%), com eleva��o de 16,37%, vigente desde 22 de outubro; e S�o Paulo (0,27%), com reajuste de 16,44% em uma das concession�rias, a partir de 23 de outubro.

Ainda em Habita��o, a varia��o positiva da taxa de �gua e esgoto (0,89%) � consequ�ncia dos reajustes de 9,86% no Rio de Janeiro (8,09%), em vigor desde 8 de novembro, e de 9,05% em Salvador (4,41%), vigente desde 29 de novembro. O g�s encanado (2,58%) tamb�m subiu, decorrente dos reajustes de 6,90% no Rio de Janeiro (4,06%), aplicado a partir de 1º de novembro, e de 17,64% em S�o Paulo (2,28%), a partir de 10 de dezembro. Por fim, cabe ressaltar o resultado do g�s de botij�o (0,51%), cujos pre�os subiram pelo 19º m�s consecutivo, acumulando, em 2021, alta de 38,07%.

A alta de 0,35% em Alimenta��o e bebidas se deve principalmente � alimenta��o no domic�lio (0,46%). A maior contribui��o individual veio do caf� mo�do (9,10%), que acelerou em rela��o a novembro (4,91%). Al�m disso, os pre�os das frutas (4,10%) e das carnes (0,90%) subiram em dezembro, ap�s os recuos do m�s anterior (de -1,92% e -1,15%, respectivamente). Ressalta-se, ainda, a alta da cebola (19,40%), que j� havia subido 7% em novembro. No lado das quedas, os destaques foram o tomate (-11,23%), o leite longa vida (-3,75%) e o arroz (-2,46%).

A alimenta��o fora de casa, por sua vez, variou 0,08%. Por um lado, houve alta de 1,62% no subitem refei��o. Por outro, recuo de 3,47% nos pre�os do subitem lanche, que contribuiu com o segundo maior impacto negativo (-0,06p.p.) no IPCA-15 de dezembro.

Metodologia 


Para o c�lculo do IPCA-15, os pre�os foram coletados no per�odo de 13 de novembro a 13 de dezembro de 2021 (refer�ncia) e comparados com aqueles vigentes de 14 de outubro a 12 de novembro de 2021 (base). 

      O indicador refere-se �s fam�lias com rendimento de at� 40 sal�rios m�nimos e abrange as regi�es metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, S�o Paulo, Bel�m, Fortaleza, Salvador e Curitiba, al�m de Bras�lia e do munic�pio de Goi�nia. A metodologia utilizada � a mesma do IPCA, e a diferen�a est� no per�odo de coleta dos pre�os e na abrang�ncia geogr�fica.



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