
O ministro admitiu que a vacina��o no pa�s, que est� pr�xima de atingir a marca de 150 milh�es de pessoas vacinadas, foi "important�ssima" para a retomada da economia e para o aumento de vagas formais no mercado de trabalho.
"O Brasil bateu qualquer pa�s europeu e os Estados Unidos em termos de vacina��o, e ela foi important�ssima para a retomada da economia e para a gera��o de novos empregos de carteira assinada no Brasil", afirmou Lorenzoni, hoje, durante a apresenta��o dos dados Caged. Ele destacou que o setor de servi�os e o de com�rcio responderam por 1,8 milh�o dessas novas vagas.
Conforme a mediana das proje��es do mercado contabilizadas pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), dever� registrar um crescimento de 4,5%. A previs�o do Minist�rio da Economia estima alta de 5,1% no PIB de 2021.
De acordo com os dados do Caged, ap�s o fechamento de 191.455 vagas em 2020, de acordo com os dados revisados, foram criados 2.730.597 de cargos com carteira assinada em 2021. O dado � resultado de 20.699.802 de admiss�es e de 17.969.205 de demiss�es.
Como � comum para os meses de dezembro, segundo os t�cnicos da pasta, o mercado de trabalho formal registrou um saldo negativo no �ltimo m�s do ano. O saldo l�quido de admiss�es e demiss�es ficou no vermelho em 265.811 no m�s passado. Em novembro, conforme os dados revisados, foram criadas 300.182 vagas no mercado formal.
O ministro tamb�m reconheceu que os programas do governo de manuten��o do emprego foram importantes para o saldo positivo de 2021. Praticamente 82% das vagas criadas no ano passado tiveram ajuda do Benef�cio Emergencial para a Manuten��o do Emprego e da Renda (BEm), que preservou o emprego de 2.253.980 de trabalhadores no ano passado, de acordo com dados do Minist�rio do Trabalho e Previd�ncia.
Em 2020, o BEm ajudou a preservar 10.555.693 de postos de trabalho, ap�s o desembolso de R$ 41,15 bilh�es com o benef�cio para 1,464 milh�o de empregadores. Em 2021, os valores pagos ficaram em R$ 6,98 bilh�es e o n�mero de empregadores beneficiados foi de 634.525.
Sudeste em destaque
A regi�o Sudeste foi a que mais registrou empregos novos no mercado de trabalho, respondendo por 1.349.692 de vagas criadas, com 814.035 apenas no estado de S�o Paulo. Em segundo lugar, Minas Gerais registrou 305.182 empregos formais criados. E, em terceiro, o Rio de Janeiro, com 178.098.
A regi�o Sul contabilizou o segundo maior volume de vagas criadas, de 408.771, seguida pelo Nordeste, com 474.678. O Norte e o Centro-Oeste contabilizaram 154.667 e 263.304 novos postos de trabalho, respectivamente.
O saldo por faixa et�ria teve os trabalhadores de 18 a 24 anos respondendo pelo maior volume dos empregos formais criados em 2021, de 1.560.253. Enquanto isso, os trabalhadores na faixa de 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos, conquistaram 410.125 e 408.819 vagas, respectivamente. J� os trabalhadores acima de 50 anos e os acima de 65 anos tiveram saldo negativo de gera��o de emprego formal, de -141.759 vagas no total.
Em rela��o ao grau de instru��o, aqueles com ensino m�dio completo foram os que responderam por pouco mais de 2 milh�es dos cargos criados no ano. O sal�rio m�dio para as admiss�es de dezembro do ano passado foi de R$ 1.793,34, dado 6,1% abaixo do registrado no mesmo m�s de 2020.
Em dezembro, de acordo com os dados do Caged, dentre os cinco grandes grupos de atividades econ�micas, apenas o com�rcio teve saldo positivo, de 9.103 postos criados. Os demais tiveram saldo negativo: Agricultura, pecu�ria, produ��o florestal, pesca e aquicultura (-26.073 postos); Constru��o (-52.033 postos); Ind�stria geral (-92.047 postos), com destaque para a Ind�stria de Transforma��o (-88.296 postos); e Servi�os(-104.670 postos) - distribu�do, principalmente, nas atividades de administra��o p�blica, defesa e seguridade social, educa��o, sa�de humana e servi�os sociais (-84.383 postos).