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Estado de Minas ECONOMIA

Infla��o atingir� pico em abril ou maio, diz presidente do Banco Central

Quebra de safras e alta do petr�leo pressionam pre�os


11/02/2022 21:21 - atualizado 11/02/2022 21:21

Banco Central acreditava que a inflação atingiria o ponto mais alto em janeiro e fevereiro
Campos Neto deu as declara��es em evento promovido pelo grupo Esfera Brasil (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
A infla��o no acumulado de 12 meses atingir� o pico em abril ou maio, disse hoje (11) o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Segundo ele, a quebra de algumas safras e a alta do petr�leo no in�cio do ano fizeram o BC ajustar as estimativas.

 

At� recentemente, o Banco Central acreditava que a infla��o atingiria o ponto mais alto em janeiro e fevereiro, antes de come�ar a desacelerar. Para ele, o Brasil est� sendo pressionado por fatores internacionais, mas a infla��o brasileira tem peculiaridades, com os pre�os de energia e de combust�veis subindo mais que no resto do mundo.

 

O presidente do Banco Central apresentou uma estimativa segundo a qual o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA - a infla��o oficial do pa�s) estaria em 6,7% nos 12 meses terminados em janeiro se os custos de energia e de combust�veis estivessem na m�dia de outros pa�ses. No m�s passado, o �ndice estava em 10,38% no acumulado de 12 meses.

 

Campos Neto deu as declara��es em evento promovido pelo grupo Esfera Brasil, que re�ne empres�rios e empreendedores. Ele disse que o aumento da infla��o no mundo n�o decorre de problemas de oferta, mas de deslocamento de demanda ap�s a retomada econ�mica em v�rios pa�ses ap�s as fases mais agudas da pandemia de covid-19.

 

"Quando olhamos os gargalos, n�o d� para dizer que � [escassez de] oferta com a produ��o crescendo tanto. Quem acreditava que era um problema de oferta est� revendo", afirmou. "Houve deslocamento n�o s� na demanda por bens, mas tamb�m por energia. A produ��o de bens gasta seis vezes mais energia", acrescentou.

 

Juros

 

Para o presidente do BC, o Brasil est� na frente no processo de aperto monet�rio em rela��o � maioria dos pa�ses, que est�o com juros ainda abaixo do n�vel neutro (que n�o segura a infla��o). "O Brasil saiu na frente na alta de juros. Vamos usar todas as nossas ferramentas para trazer a infla��o para a meta", assegurou.

 

Em refer�ncia � proposta de emenda � Constitui��o para desonerar os tributos federais sobre os combust�veis, o presidente do BC disse que medidas que diminuem os pre�os no curto prazo s�o insuficientes para segurar a infla��o e podem resultar em aumentos futuros de juros. "Deixamos bem claro que medidas fiscais de curto prazo n�o t�m efeito estrutural sobre a infla��o. Essas medidas n�o geram otimiza��o no ciclo de pol�tica monet�ria", advertiu.


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