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Estado de Minas 'SUSTO'

Cesta b�sica fica quase 20% mais cara e assusta moradores de Divin�polis

Alimentos b�sicos comprometem 44,2% do sal�rio m�nimo; Custo ficou acima da infla��o em 2021


14/02/2022 21:47 - atualizado 14/02/2022 21:47

cesta
A cesta b�sica ficou 2,03% mais cara em janeiro quando comparada a dezembro do ano passado em Divin�polis (foto: SindMetal/Ag�ncia Senado)
Menos sacolas nas m�os e a conta mais cara no supermercado. Essa sensa��o relatada por quem est� acostumado a fazer as compras do m�s n�o � sem motivos. O custo da cesta b�sica teve alta, por exemplo, de 18,58% no acumulado de 12 meses em Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas.
 
O levantamento realizado pelo N�cleo de Estudos e Pesquisas Econ�mico-sociais (NEPES) da Faculdade Una foi divulgado nesta segunda-feira (14/2).

Em janeiro de 2021, os produtos b�sicos da mesa do consumidor custavam R$ 451,97. Um ano depois, o valor subiu para R$ 535,95, 44,2% do sal�rio m�nimo (R$ 1.212). No primeiro levantamento deste ano, a cesta b�sica apresentou reajuste de 2,03% em rela��o a dezembro, quando ela ficou em R$ 525,29. 

A varia��o assusta o divinopolitano, que durante o ano passado viu o �ndice subir por v�rias vezes. Para driblar o aumento � preciso criatividade. "Tenho tentado comparar pre�os nos supermercados para achar melhores ofertas e fa�o tamb�m algumas substitui��es de marcas conhecidas por outras mais em conta", afirma a dona de casa Tamires Rosa.

Segundo a pesquisa, o sal�rio m�nimo necess�rio para arcar com custos b�sicos, al�m da alimenta��o, deveria ser equivalente a R$ 4.502,52 ou 3,71 vezes maior que o atual, considerando uma fam�lia de quatro pessoas.

Acima da infla��o

A alta da cesta b�sica ficou acima da infla��o, que fechou 2021 em 10,06%. “Esse aumento observado no n�vel de pre�os se deve a diversos fatores, como problemas clim�ticos que afetaram algumas culturas, redu��o da �rea plantada, redu��o do consumo por parte das fam�lias, alta do d�lar que refletiu no pre�o dos insumos importados. Enfim, um conjunto de fatores que fizeram a infla��o pesar no bolso do trabalhador em 2021”, explica o coordenador do Nepes, Wagner Almeida.

A carne bovina � o que mais tem pesado no bolso do consumidor, representando 41,1% na composi��o da cesta b�sica de alimentos. Foram pesquisados os cortes de ch� de dentro e ch� de fora. Em janeiro, foi observado aumento de 4,34% em rela��o a dezembro no pre�o m�dio do quilo.

Outros itens que puxaram a alta foram: batata-inglesa (53,61%), o feij�o (9,63%) e a banana-prata (9,23%). “Um dos motivos para este aumento deve-se �s chuvas de janeiro que atrasaram a colheita, o que causou redu��o na oferta e, em algumas regi�es, afetou a produtividade”, ressalta o professor universit�rio. 

A pesquisa

A pesquisa � realizada seguindo a metodologia adotada pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). Ela foi feita  entre os dias 21 e 26 de janeiro/2022 com o levantamento de pre�os praticados por oito estabelecimentos de Divin�polis.

*Amanda Quintiliano especial para o EM

 


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