
A informa��o � da Paran� Portos, empresa p�blica estadual que administra os dois portos daquele estado, de Paranagu� e Antonina, que s�o os principais portos de entradas dos insumos para a agricultura no Brasil. Mesmo revelando apreens�o em rela��o aos efeitos do conflito no leste europeu, a estatal paraense afirma que ainda n�o sofreu “impacto direto da guerra na chegada dos produtos”.
A Paran� Portos desmentiu a especula��o de que esses terminais mar�timos de Paranagu� e Antonina teriam um n�mero de navios atracados, com cargas de fertilizantes, mas sem descarregar por conta dos efeitos na guerra R�ssia x Ucr�nia. Por meio de sua assessoria, a dire��o da empresa paraense informou que, atualmente, est�o atracados, descarregando fertilizantes tr�s navios em Paranagu� e dois cargueiros no porto de Antonina.
Anunciou ainda que 12 navios carregados de fertilizantes est�o programados para atracar no complexo portu�rio do litoral paraense nos pr�ximos 30 dias. Al�m disso, outros seis navios com insumos agr�colas est�o para chegar, mas ainda n�o entraram na programa��o”.
No ano passado, houve um aumento de 15% na importa��o de fertilizantes por meio dos navios que atracaram nos portos de Paranagu� e Antonina, informa a Paran� Portos. Em 2021, foram descarregadas no complexo portugu�rio daquele estado 11.642.319 toneladas de fertilizantes, enquanto em 2020 foram importadas 9.963.223 toneladas dos insumos. A grande movimenta��o da chegada de fertilizantes ocorreu em Paranag�a -10.476.474 toneladas em 2021, quase 11% a mais que as 9.444.207 toneladas recebidas em 2020.
Apreens�o
“Estamos, obviamente, apreensivos em rela��o ao conflito no leste europeu, principalmente porque envolve os principais fornecedores de fertilizantes do pa�s (R�ssia e Belarus, especificamente) e somos os principais portos de entrada do produto no Brasil, recebendo mais de 27% das importa��es brasileiras”, informa a dire��o da Paran� Portos.
“No entanto, ainda n�o sentimos impacto direto da guerra na chegada dos produtos. O mercado brasileiro j� vinha antecipando a compra dos insumos agr�colas e, no nosso caso, temos uma boa capacidade est�tica para armazenagem dos gran�is de importa��o; algo em torno de 3 milh�es de toneladas”, completa.
A empresa informa que, embora ainda esteja “consolidando os dados”, mesmo com conflito no leste europeu, dever� alcan�ar no primeiro bimestre deste ano uma alta de 30% na importa��o de fertilizantes em rela��o ao mesmo per�odo de 2021.
“Pelo que estamos acompanhando, o Brasil tem um bom estoque de fertilizantes j� comprados, suficiente para at� os meses de setembro/outubro. Temos que acompanhar para ver o desenrolar do conflito. Esperamos que se resolva at� l�”, assegura a Paran� Portos.
O Estado de Minas entrou em contato com o Minist�rio da Agricultura para saber as medidas adotadas em rela��o a importa��o de fertilizantes por causa dos impactos da invas�o da Ucr�nia pela R�ssia. No entanto, n�o teve respostas at� o fechamento desta reportagem.
