
O d�lar comercial encerrou a segunda-feira (28) vendido a R$ 4,773, com alta de R$ 0,025 (+0,53%). A cota��o chegou a R$ 4,81 na m�xima do dia, pouco antes das 12h, mas desacelerou durante a tarde.
Apesar do resultado de hoje, o d�lar acumula queda de 7,43%, em mar�o, e de 14,41%, em 2022.
No mercado de a��es, o dia tamb�m foi marcado pela tens�o. O �ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 118.738 pontos, com recuo de 0,29%. O indicador chegou a cair 0,86% no pior momento da sess�o, por volta das 11h20, e operou pr�ximo da estabilidade durante a tarde, mas encerrou em baixa, influenciado pelas a��es da Petrobras, as mais negociadas na bolsa.
At� o fechamento do mercado, a troca de comando do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, ainda n�o tinha sido confirmada. Not�cias sobre a demiss�o, no entanto, come�aram a circular perto do hor�rio de fechamento, influenciando as a��es da estatal.
As a��es ordin�rias da Petrobras (com direito a voto em assembleia de acionista) ca�ram 2,97%. Os pap�is preferenciais (com prefer�ncia na distribui��o de dividendos) recuaram 2,41%.
O mercado financeiro global teve um dia de corre��o. O d�lar valorizou-se em todo o planeta, com os investidores apostando que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) pode intensificar o ritmo de alta dos juros por causa da guerra entre R�ssia e Ucr�nia. Os pre�os internacionais do petr�leo ca�ram 7% ap�s a China anunciar lockdown na regi�o metropolitana de Xangai por causa do aumento de casos de covid-19.
No mercado interno, declara��es do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que a autoridade monet�ria pode encerrar o ciclo de alta dos juros em maio pressionaram para cima a cota��o do d�lar. Em evento no fim da semana passada, ele disse que o BC poderia interromper a alta da Selic (juros b�sicos da economia) quando a taxa chegasse a 12,75% ao ano, o que est� previsto para ocorrer na pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria.