
Em mar�o, o custo m�dio foi de R$ 596,49, aumento de 4,09% em rela��o a fevereiro, quando fechou em R$ 573,08. Em 12 meses, os itens b�sicos da mesa dos divinopolitanos tiveram alta de 41,5%.
O tradicional p�o franc�s ficou 20,04% mais caro no m�s passado. "Em consequ�ncia da redu��o da oferta de trigo no mercado externo, uma vez que R�ssia e Ucr�nia est�o entre os maiores produtores mundiais do gr�o", explica o coordenador do Nepes, o professor Wagner Almeida.
O leite integral (19,46%) tamb�m aparece como vil�o, em decorr�ncia do aumento nos custos da produ��o, a diminui��o nos estoques de derivados l�cteos e a competi��o por mat�ria-prima entre as ind�strias. Na sequ�ncia est�o o feij�o (17,11%), o tomate (16,16%) e o �leo (14,85%).
O �nico item de destaque da cesta que ficou mais barato em mar�o foi a banana prata. O pre�o teve queda de 31,09%. A manteiga, carne bovina e arroz tamb�m sofreram leve redu��o, 1,56%, 0,14% e 0,10%, respectivamente.
A carne � o que mais gera impacto no pre�o final. Ela representa 37,2% no custo total. Foram pesquisados os cortes ch� de dentro e ch� de fora.
Impacto no sal�rio m�nimo
Com as altas consecutivas, os alimentos t�m comprometido boa parte do or�amento. O custo da cesta b�sica representa 53% do sal�rio m�nimo l�quido, hoje de R$ 1.212.
Para arcar com o b�sico, o levantamento apontou que a remunera��o m�nima deveria ser o equivalente a R$ 5.011,15 ou 4,1 vezes superior ao atual.
Com base no valor m�dio da cesta b�sica em mar�o/2022, o trabalhador divinopolitano remunerado pelo piso nacional precisou trabalhar 108 horas e 16 minutos, mais que em fevereiro quando foi de 104 horas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 24 a 28 de mar�o com levantamento de pre�os praticados em seis diferentes estabelecimentos do ramo de produtos aliment�cios de Divin�polis, que possuem em sua estrutura a�ougue, padaria e hortifr�ti.
Aumento em todas as capitais
O valor do conjunto dos alimentos b�sicos aumentou em todas as capitais onde em mar�o o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta B�sica de Alimentos.
As altas mais expressivas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%), S�o Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). A menor varia��o foi registrada em Salvador (1,46%)
Em Belo Horizonte a cesta ficou 4,28% mais cara, saltando o pre�o para R$ 669,47. Em 12 meses, os consumidores est�o pagando 20,48% a mais.
*Amanda Quintiliano especial para o EM