
De acordo com os n�meros divulgados, entre janeiro e mar�o de 2022, foram 43.605 reclama��es contra 22.458 registros no ano passado – crescimento de 94%. Vale destacar que os per�odos comparados s�o diferentes em rela��o ao controle da pandemia da COVID-19 e a vacina��o no pa�s.
Segundo a pasta, o problema mais relatado envolve atrasos e dificuldades de reembolso, com 35.590 registros em 2022. O segundo maior motivo de reclama��o � o cancelamento de voo, com 4.592 manifesta��es. E em terceiro lugar est� a oferta n�o cumprida ou servi�o n�o fornecido, no per�odo de janeiro a mar�o deste ano.
Reclama��es
O �ndice de solu��o das reclama��es deste ano tem sido de 70,88% e o tempo de resposta tem sido, em m�dia, de 6 dias. Dos 61 itens de avalia��o das companhias a�reas, os mais reclamados pelos consumidores s�o: a dificuldade de reembolso, o cancelamento de voos e a dificuldade de comunica��o.
Para reverter o cen�rio negativo, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) emitiu uma orienta��o aos Procons de todo o pa�s. O documento pede a verifica��o de den�ncias de descumprimento de cl�usulas pelas empresas.
Entre 2020 e 2021 foram registradas 101.661 reclama��es no Consumidor.gov.br contra as tr�s companhias a�reas operantes no Brasil. Destas, 38.667 se referiram a dificuldade de reembolso, 20.430 eram referentes a cancelamento de voo e outras 11.708 queixas, referentes � inefic�cia do Servi�o de Atendimento ao Consumidor (SAC).
O levantamento considera o per�odo entre 2020 e 2021. Essa � a primeira vez que o governo federal divulga dados espec�ficos sobre a atua��o do setor a�reo no per�odo mais cr�tico da pandemia.
Atendimento
A Senacon ainda recomendou �s empresas a�reas que invistam no Servi�o de Atendimento ao Consumidor. O intuito � fazer com que as demandas sejam solucionadas pelas empresas, antes de serem judicializadas. Outro ponto � a simplifica��o da linguagem dos textos apresentados aos consumidores nas plataformas de comunica��o.
O documento tamb�m orienta as empresas a disponibilizarem informa��es sobre mudan�as regulat�rias e medidas emergenciais em locais de f�cil acesso, inclusive na internet, assim como facilitar aos consumidores a altera��o de bilhetes de maneira aut�noma, com uso de ferramentas digitais.