
O d�lar comercial encerrou esta ter�a-feira vendido a R$ 4,668, com alta de R$ 0,02 (+0,43%). Depois de alternar altas e baixas ao longo da manh�, a cota��o firmou a tend�ncia de alta ao longo da tarde. Na m�xima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 4,68.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,95%. Em 2022, a divisa recua 16,28%.
O mercado de a��es teve um dia mais tenso. O �ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.057 pontos, com queda de 0,55%. O indicador recuou mesmo com a alta nas bolsas norte-americanas, pressionado pelos pap�is da mineradora Vale, um dos mais negociados.
As perspectivas de desacelera��o da economia chinesa ap�s o lockdown na regi�o metropolitana de Xangai comprometeu as a��es de empresas mineradoras em todo o planeta. Isso porque o pa�s asi�tico � um grande comprador de min�rios.
Em rela��o ao d�lar, pesaram as previs�es do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial de que a economia global crescer� menos que o previsto em 2022 por causa da guerra entre R�ssia e Ucr�nia. Isso elevou a demanda por d�lares em todo o planeta.
Outro fator que contribuiu para azedar o mercado de c�mbio foi a declara��o de um dirigente regional do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que a infla��o nos Estados Unidos est� alta demais, e a defesa de um aumento dos juros b�sicos norte-americanos para 3,5% ao ano at� o fim de 2022.
A declara��o elevou o rendimento dos t�tulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerado o investimento mais seguro do mundo. Taxas mais altas em pa�ses desenvolvidos estimulam a fuga de capitais de pa�ses emergentes, como o Brasil.