
Os �ndices foram divulgados na manh� desta quarta-feira (27/4) e apontam que os pre�os subiram em m�dia 4,31% nesses quatro primeiros meses. Al�m disso, em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 12,03%, acima dos 10,79% registrados nos 12 meses anteriores.
Conforme o instituto, em abril de 2021 a taxa era de 0,60%.

A pesquisa do IBGE observou nove categorias, dentre elas, oito apresentaram alta em abril. A maior varia��o foi de 3,43%, no setor dos transportes, em rela��o a mar�o (0,68%). Em seguida, alimenta��o e bebidas tiveram a segunda maior alta, com 2,25%. Juntos, as duas categorias contribu�ram para cerca de 70% do IPCA-15 de abril.
Al�m disso, Vestu�rio e Habita��o tamb�m tiveram altas de destaque, sendo respectivamente 1,97% e 1,73%. A �nica categoria a apresentar queda foi comunica��o, com baixa de -0,05%.
Gasolina teve maior alta de pre�os
Com alta de 7,51%, a gasolina teve o maior impacto individual no �ndice do m�s. Al�m disso, os pre�os do �leo diesel, etanol e g�s veicular tamb�m tiveram alta, respectivamente 13,11%, 6,60% e 2,28%. Isso levou a alta dos transportes a 3,43% na pr�via do m�s.
Ainda entre os transportes, as passagens a�reas, que haviam recuado em mar�o (-7,55%), tiveram alta de 9,43% em abril. O seguro volunt�rio de ve�culo (3,03%) subiu pelo oitavo m�s consecutivo, acumulando uma alta de 23,46% nos �ltimos 12 meses. Houve altas ainda nos pre�os dos t�xis (4,36%), nas passagens de metr� (1,66%) e dos �nibus urbanos (0,75%).
Alimenta��o mais cara
No mercado aliment�cio, o Instituto destacou o aumento do tomate (26,17%) e do leite longa vida (12,21%). Outros produtos essenciais para a mesa do brasileiro que tiveram altas significativas foram a cenoura (15,02%), o �leo de soja (11,47%), a batata-inglesa (9,86%) e o p�o franc�s (4,36%).
Em rela��o � alimenta��o fora do domic�lio (0,28%) desacelerou em rela��o a mar�o (0,52%). Enquanto a refei��o passou de 0,25% em mar�o para 0,45% em abril, o lanche seguiu movimento inverso, passando de 0,92% para 0,07%.
G�s de cozinha mais caro
Na pesquisa de habita��o, o g�s de botij�o foi o grande vil�o. O item essencial para o consumo dos brasileiros teve varia��o de 8,09%. Tamb�m houve alta do g�s encanado, 3,31%.
A segunda maior alta do grupo veio da energia el�trica, 1,92%.
Confira outros aumentos no m�s
Em Vestu�rio (1,97%), houve altas em todos os itens pesquisados, inclusive nas joias e bijuterias (0,61%), cujos pre�os haviam ca�do em mar�o (-0,53%). A maior contribui��o veio das roupas femininas, com alta de 2,70%.
No grupo Sa�de e cuidados pessoais (0,47%), o maior impacto veio dos produtos farmac�uticos (3,37%), ap�s a autoriza��o do reajuste de at� 10,89% no pre�o dos medicamentos, a partir de 1º de abril.
A desacelera��o do grupo na compara��o com o m�s anterior (1,30%) deve-se, sobretudo, aos itens de higiene pessoal (-0,87%), que haviam tido alta de 3,98% em mar�o.
Como s�o feitos os c�lculos do IPCA-15?
Para o c�lculo do IPCA-15, foram comparados os pre�os coletados entre 17 de mar�o e 13 de abril de 2022 (refer�ncia) com os pre�os vigentes entre 12 de fevereiro e 16 de mar�o de 2022 (base). O indicador refere-se �s fam�lias com rendimento de 1 a 40 sal�rios m�nimos e abrange as regi�es metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, S�o Paulo, Bel�m, Fortaleza, Salvador e Curitiba, al�m de Bras�lia e do munic�pio de Goi�nia.
De acordo com o IBGE, todas as �reas pesquisadas tiveram alta em abril. A maior varia��o foi em Curitiba (2,23%), influenciada pela alta de 10,25% nos pre�os da gasolina. J� o menor resultado foi registrado em Salvador (0,97%), onde houve queda de 1,46% nos artigos de higiene pessoal e de 8,14% nas passagens a�reas.