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Estado de Minas AUMENTOS

Gasmig reajusta GNV em 15,35% em maio; outros segmentos tamb�m sobem

Empresa alega que flutua��o das cotas internacionais do petr�leo nos �ltimos meses e a elevada taxa de c�mbio contribu�ram para a disparada do pre�o no mercado


04/05/2022 15:08 - atualizado 04/05/2022 15:43

Profissional instalando balão de gás natural
G�s natural veicular sofrer� reajuste em Minas (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
 
Ap�s os aumentos da gasolina, do etanol, do diesel e do g�s de cozinha anunciados pela Petrobras recentemente, os consumidores mineiros v�o pagar mais caro tamb�m pelo g�s natural veicular (GNV). De acordo com comunicado da Companhia de G�s de Minas Gerais (Gasmig) nesta quarta-feira (4/5), o produto sofrer� reajuste de 15,35%, justificado pela varia��o de 20,21% do custo m�dio da aquisi��o repassada pelos supridores no come�o deste m�s. 
 
A empresa alegou que a flutua��o das cotas internacionais do petr�leo nos �ltimos meses e a elevada taxa de c�mbio contribu�ram para a disparada do pre�o no mercado.
 
Mesmo com o aumento, a Gasmig alega que o GNV continua sendo mais vantajoso em compara��o com outros combust�veis, representando uma economia de mais de 40% em rela��o � gasolina e de mais de 45% frente ao etanol. No entanto, para fazer a convers�o no ve�culo, o motorista ter� que investir entre R$ 3,5 mil e R$ 8 mil.

A Gasmig tamb�m reajustou a tarifa para os segmentos Industrial (11,87%), Cogera��o e Climatiza��o (15,43%), e G�s Natural Comprimido /Liquefeito (18,33%).

"Vivemos um panorama mundial que n�o contribui para a redu��o dos pre�os dos energ�ticos. Tivemos uma atividade reduzida devido � pandemia, onde v�rios setores foram suspensos. Com a retomada das atividades econ�micas, houve um crescimento da demanda, o que contribuiu para uma acelera��o do pre�o das commodities Como o petr�leo � uma commodity importante, tivemos aumento tanto dos pre�os dos combust�veis, quanto do g�s natural”, assegura a especialista em energia da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Rennaly Sousa.
 
Segundo ela, o alto pre�o do g�s � um grande obst�culo para a competitividade na ind�stria: "Temos um mercado que � segmentado, pois temos processo de extra��o, produ��o e transporte regulado pelo setor federal, mas contamos com um processo de distribui��o e comercializa��o atualmente feito em sua maioria  pelas distribuidoras, que s�o reguladas a n�vel estadual. Quando se fala das diverg�ncias entre os pre�os da produ��o e o da distribui��o, colocamos as tarifas, o pre�o dos energ�ticos e os impostos. Tudo isso deve estar bem claro para que a abertura do mercado seja transparente". 

Por outro lado, de acordo com a Gasmig, as tarifas do g�s consumido em resid�ncias e com�rcios seguem congeladas at� fevereiro de 2023, como anunciado pela Companhia em mar�o deste ano.   

Justi�a


No m�s passado, a Justi�a de Minas Gerais determinou que a Petrobras reduzisse em 40% o valor do g�s natural encanado. Segundo o governo de Minas, que protocolou a��o por meio da Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG), o reajuste ter� que ser aplicado no contrato com a Gasmig (Companhia de G�s de Minas Gerais), com vig�ncia de 2022 a 2025.
 
Pela decis�o judicial, a estatal ainda ter� que devolver a diferen�a ao consumidor final, seja pessoa f�sica ou jur�dica. 

A determina��o judicial ter� de ser cumprida pela Petrobras pelos pr�ximos seis meses. A decis�o ocorreu ap�s a AGE questionar o valor do contrato, 100% mais alto do que o firmado para o per�odo de 2020 a 2023, para o fornecimento de g�s.


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