
O Sindicato dos Transportadores de Combust�veis e Derivados de Petr�leo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) decidiu nesta segunda-feira (30/5) por dar mais um prazo de 15 dias para a Petrobras se manifestar sobre o aumento de 8,8% no pre�o do diesel nas refinarias em abril. A categoria amea�a cruzar os bra�os caso a negocia��o com o governo n�o avance.
Os sindicalistas de Minas Gerais se reuniram com representantes de outros estados se reuniram em Betim para discutir solu��es emergenciais para o transporte rodovi�rio dos combust�veis. Caso o pre�o do diesel n�o tenha uma queda, o setor diz que h� risco de colapso iminente no sistema.
O �ltimo aumento do combust�vel ocorreu em 9 de maio, com o litro passando de R$ 4,51 para R$ 4,91 nas distribuidoras– reajuste de 8,87%. O diesel j� acumula alta de 47% nas refinarias da Petrobras em 2022. Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, o produto j� passa de R$ 7 nos postos.
Segundo o Sindtanque-MG, um aumento de cerca de 20% dos atuais custos operacionais vem sendo repassado para o consumidor.
“A categoria decidiu nesta manh� determinar um prazo de 15 dias para o governo se manifestar referente ao caos que as empresas vivem pelas altas dos combust�veis. Depois disso, se o governo n�o se manifestar e trazer uma situa��o positiva para as empresas na redu��o do pre�o do �leo diesel, as transportadoras de combust�veis decidiram cruzar seus bra�os nacionalmente”, afirmou o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.
A diretoria do Sindtanque-MG foi recebida h� menos de duas semanas pelo secret�rio de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, e pela secret�ria de Planejamento de Minas Gerais, Lu�sa Barreto, entre outros representantes do governo estadual, mas n�o houve acordo.
Os sindicalistas querem que o governo de Minas fa�a proposta para a redu��o do Imposto sobre a Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS). Recentemente, a categoria reivindicou que o Estado reduzisse a al�quota de 15% para 12% sobre os combust�veis.
Anteriormente, os tanqueiros haviam dado um prazo de 30 dias para que o governo federal se pronunciasse, mas optaram por nova negocia��o.