
A declara��o ocorreu durante audi�ncia p�blica na Comiss�o de Ci�ncia e Tecnologia, Comunica��o e Inform�tica da C�mara dos Deputados, na �ltima quinta-feira (9/6).
O leil�o do 5G, realizado em novembro passado, exigia que as 10 empresas vencedoras iniciassem as opera��es com a nova banda de internet at� julho de 2022. No entanto, em audi�ncia no dia 2 de maio, a Anatel aprovou adicional de 60 dias para implanta��o do sinal de internet 5G em todas as capitais do pa�s.
Atualmente, o 5G � ativado pelas operadoras na faixa de 2,3 GHz, atendendo a parte dos compromissos firmados junto a Anatel, mas para usar a faixa de 3,5 Hz, que � pr�pria para o 5G, ainda � preciso superar alguns impasses. Um deles � realizar a "limpeza" da faixa, j� que parte dela � ocupada para transmiss�o do sinal da TV por assinatura e TV aberta e pelo sistema de sat�lites.
"Vamos garantir a limpeza da faixa at� o dia 29 de agosto para todas as capitais, talvez tenhamos um problema em Manaus e Bel�m. Quem sabe grande parte das capitais j� n�o entra em julho", afirmou Guimar�es.
Uso compartilhado de postes
Durante a reuni�o, os participantes enfatizaram a import�ncia de aprimorar a atual infraestrutura para viabilizar o 5G, que requer a instala��o de novos equipamentos a redes preexistentes. A deputada Perp�tua Almeida (PCdoB-AC) antecipou que pretende apresentar projeto de lei sobre o uso compartilhado de postes entre operadoras de telecomunica��o e distribuidoras de energia.
"Achamos que � preciso uma regulamenta��o do uso compartilhado dessa infraestrutura, onde tenha regras legais, mas que tamb�m leve em considera��o o interesse p�blico e pre�os justos, para que ningu�m saia perdendo nesse processo", defendeu.
Mil�cias
Entre os convidados no evento do dia 9, a presidente da Federa��o Nacional de Call Center, Instala��o e Manuten��o de Infraestrutura de Redes de Telecomunica��es e de Inform�tica (Feninfra), Vivien Mello Suruagy, alertou para o aumento do n�mero de roubos de cabos e equipamentos que, em 2021, afetou mais de seis milh�es de clientes. Outro problema, comentou, � a atua��o de mil�cias.
"Nos preocupa uma nova modalidade, que s�o as mil�cias que desligam antenas. E � claro que as empresas de telecomunica��es n�o v�o pagar as mil�cias. O resultado � que o consumidor fica sem servi�o", frisou.