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Estado de Minas ECONOMIA DE 38%

Prefeitura de Uberaba fecha acordo de R$ 76 mi para instalar placas solares

Todos os pr�dios p�blicos e um ter�o da Codau v�o receber energia vinda de placas solares


13/09/2022 14:57 - atualizado 13/09/2022 14:57

A implantação das placas solares será em imóveis adquiridos pela empresa
A implanta��o das placas solares ser� em im�veis adquiridos pela empresa (foto: Creative/Commons/Divulga��o)
Daqui a um ano, todos os pr�dios p�blicos da Prefeitura de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, e um ter�o da Codau, v�o gastar 38% a menos de energia. � o que garante o contrato da Parceria P�blico Privada (PPP) que o governo municipal fechou oficialmente com Usinas Solares Uberaba S.A na manh� desta ter�a-feira (13/9). O investimento privado em equipamentos � de R$ 76 milh�es e n�o haver� contrapartida da prefeitura.
 
O secret�rio de Servi�os Urbanos e Obras de Uberaba, Anderson Passos, explicou que o contrato exige que a partir de setembro do ano que vem todos os pr�dios p�blicos da prefeitura e um ter�o da Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e A��es Urbanas (Codau) j� estejam recebendo energia, ainda atrav�s da Cemig, mas vinda de placas solares. “Ainda n�o recebemos todos os detalhes da empresa com rela��o aonde ser�o instaladas na cidade essas placas solares, que estar�o interligadas com a Cemig, que repassar� essa energia aos pr�dios p�blicos”, explicou.
 
Passos destaca que, a partir do in�cio da gera��o da nova energia, os pr�dios p�blicos da prefeitura de Uberaba que gastavam por m�s cerca de R$ 1 milh�o com a Cemig, v�o passar a gastar aproximadamente R$ 620 mil/m�s com as usinas fotovoltaicas. “Isso representa uma economia de 38%”, complementou Passos. Ele lembrou que a Ordem de Servi�o para a inser��o da planta de gera��o de energia solar foi assinada em dezembro de 2020, com o Cons�rcio Usinas Solares S/A, que � composto por sete empresas.

Contrato de 26 anos

O engenheiro Pedro Arduini, secret�rio adjunto da Secretaria de Servi�os Urbanos e Obras de Uberaba, informa que o contrato da PPP tem vig�ncia de 26 anos. “O primeiro ano de contrato ser� voltado para constru��o de tr�s usinas fotovoltaicas com capacidade para gerar at� 20 gigawatts/hora/ano para que possa manter a disponibilidade de 15 GW ao final da PPP.
 
A implanta��o do empreendimento ser� em im�veis adquiridos pela empresa. Pelo menos uma �rea na regi�o de Santa Rosa j� foi comprada”, adiantou.

Patrim�nio do Munic�pio

De acordo com o diretor de Ilumina��o P�blica e Telegest�o da Secretaria de Servi�os Urbanos e Obras de Uberaba, o engenheiro Leandro Eduardo de Oliveira, as usinas, ao final de 25 anos, seguir�o gerando energia suficiente para atender �s necessidades contratadas pelo munic�pio. “E est�o dimensionadas para produzir 36% a mais que a quantidade contratada. A gera��o excedente retornar� para o munic�pio por meio de receita acess�ria na propor��o de 10%, com abatimento na contrapresta��o mensal”, explicou.
 
O representante da empresa, Geraldo Magela, informou que a concession�ria ir� entregar as usinas em perfeitas condi��es de operacionalidade, utiliza��o e manuten��o ao final do contrato. “Ao final da PPP, a Prefeitura de Uberaba deixar� de arcar com a contrapresta��o mensal e passar� a usufruir 100% do benef�cio de gera��o de energia, sendo que herdar� ativos como terrenos, constru��es, pareceres de acesso, subesta��es, m�dulos fotovoltaicos e inversores avaliados em mais de R$ 37 milh�es”, assegurou

Refer�ncia nacional

A prefeita de Uberaba, Elisa Ara�jo (Solidariedade), acredita que a PPP promover� ao munic�pio de Uberaba ser refer�ncia nacional em boas pr�ticas ambientais. “No Brasil, o aproveitamento da energia proveniente do Sol, com vistas ao atendimento de instala��es prediais p�blicas, ainda � incipiente”, considerou.
 
Elisa destaca que os investimentos contribuir�o para a economia regional, a partir da gera��o empregos diretos e indiretos, tanto na fase de implementa��o quanto na opera��o das atividades. “Tamb�m representa economia aos cofres p�blicos municipais no curto e longo prazo, sem a necessidade de utilizar os recursos em caixa. Al�m dos impactos positivos ao meio ambiente e � qualidade de vida da popula��o, atende claramente ao interesse p�blico”, finalizou.


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