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Estado de Minas IND�STRIA

Previs�o para economia brasileira em 2023 � de cen�rio nebuloso pela frente

Crise internacional, altas taxas de juros e clima de incerteza sobre medidas econ�micas adotadas pelo governo eleito preocupam o presidente da Fiemg


23/12/2022 04:00 - atualizado 23/12/2022 07:28

Flávio Roscoe (e), presidente da Fiemg
Na apresenta��o do balan�o anual da ind�stria mineira, o presidente da entidade, Fl�vio Roscoe (E), disse que h� redu��o de expectativa de investimento dos empres�rios (foto: Sebasti�o Jacinto J�nior/FIEMG)


O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Fl�vio Roscoe, se mostrou preocupado com o impacto econ�mico de algumas decis�es tomadas pelo presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Entretanto, o executivo aprovou a escolha do futuro vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para a pasta de Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio e comemorou a poss�vel indica��o do senador por Minas Gerais Alexandre Silveira (PSD) para o Minist�rio de Minas e Energia.

“A expectativa para 2023 ainda � de preocupa��o em v�rios setores. Primeiro, pela crise internacional. Segundo, pelas altas taxas de juros no mercado interno; e terceiro pelo clima de incerteza pelas novas medidas econ�micas a serem adotadas no pa�s pelo novo governo. Esses tr�s fatores somados geram apreens�o”, declarou Roscoe, ontem, durante a apresenta��o do balan�o anual da entidade.

Segundo ele, houve uma redu��o da expectativa de investimento dos empres�rios de maneira geral na atividade industrial. “As primeiras decis�es (do governo eleito) deixam os setores muito apreensivos. Todo mundo sem entender os fatos e achando que n�o est�o indo na dire��o correta”, salientou o presidente da Fiemg, sem entrar em detalhes.

Nos minist�rios, o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin ganhou for�a diante da recusa de empres�rios para assumirem as fun��es. Josu� Gomes da Silva, da Coteminas, e Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra, declinaram do convite. J� Alexandre Silveira fez seu discurso de despedida do Senado Federal na �ltima quarta-feira. O parlamentar est� no cargo desde fevereiro, quando substituiu Antonio Anastasia, o titular da cadeira, indicado como ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU).

“O Alckmin � um homem p�blico experimentado, governou S�o Paulo por quatro mandatos, fez boas gest�es de maneira muito eficiente, tem boa interlocu��o conosco e com o segmento industrial. Ent�o, eu acredito que � um bom nome, que det�m prest�gio junto ao governo e acho que vai ser positivo para o setor de Ind�stria e Com�rcio. A gente imediatamente vai entrar em contato com ele para parabeniz�-lo e contar com seu apoio”, declarou.

Roscoe tamb�m falou da poss�vel escolha de Silveira para a outra pasta. “O senador vem fazendo um bom mandato, defendendo os interesses de Minas Gerais. � o primeiro mineiro a ser apontado como ministro, o que � muito positivo. A pasta de Minas e Energia � fundamental para nosso estado, ent�o ter um mineiro l� � muito relevante. Ent�o acredito que foi uma boa escolha e para Minas Gerais � uma escolha muito feliz”, afirmou Roscoe.

Produ��o industrial em queda

De acordo com a Fiemg, a produ��o industrial brasileira apresentou uma queda de 1,1% de janeiro a setembro de 2022, na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado. J� em Minas Gerais, a queda foi de 2,3%, puxada pelas ind�strias de transforma��o e extrativa.

“O maior consumo de servi�os em detrimento do consumo de bens, a eleva��o das taxas de juros e o aumento dos custos de produ��o ao longo do ano contribu�ram para a desacelera��o do setor industrial”, disse a entidade em seu relat�rio anual.

Os principais destaques positivos est�o nos setores de fumo e derivados do petr�leo e biocombust�veis, enquanto as maiores quedas foram registradas na ind�stria t�xtil e em produtos de metal. Ainda conforme os dados apresentados pela Fiemg, as proje��es do PIB s�o de queda no Brasil e em Minas Gerais. No cen�rio nacional, o crescimento previsto � de 2,92% em 2022 e de 0,69% em 2023. J� em �mbito estadual, seria de 4,62% neste ano e 1,32% no ano que vem.

Para 2023, a expectativa � de desempenho t�mido da produ��o industrial brasileira e mineira, segundo a Fiemg. “A desacelera��o da economia mundial, o alto endividamento das fam�lias e a manuten��o da taxa de juros em patamar elevado devem reduzir o consumo de bens”, aponta proje��o feita pela entidade.



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