A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (16/2) em reuni�o da mesa de negocia��o permanente, conduzida pelo Minist�rio da Gest�o e da Inova��o em Servi�os P�blicos, com participa��o dos sindicatos.
Caso as categorias aceitem esses termos, as medidas teriam validade a partir de 1º de mar�o. Uma nova rodada de negocia��o deve ocorrer na semana que vem.
A oferta foi calibrada de forma a caber dentro do or�amento de R$ 11,2 bilh�es j� reservado neste ano para ajustar a remunera��o do funcionalismo.
A proposta foi apresentada nesta quinta-feira (16/2) em reuni�o da mesa de negocia��o permanente, conduzida pelo Minist�rio da Gest�o e da Inova��o em Servi�os P�blicos, com participa��o dos sindicatos.
Em entrevista � Folha de S.Paulo, a ministra da Gest�o, Esther Dweck, afirmou que o governo avalia editar uma MP (medida provis�ria), com vig�ncia imediata, para acelerar a implementa��o do reajuste.
Algumas categorias est�o com a remunera��o congelada desde 1º de janeiro de 2017, quando tiveram o �ltimo aumento. Carreiras de Estado, como policiais e diplomatas, tiveram o �ltimo reajuste em 1º de janeiro de 2019.
Sindicatos argumentam que a defasagem j� passa dos 30%. Na entrevista, a ministra disse que dificilmente o governo conseguir� repor essa perda de forma integral.
"Os servidores merecem algum reajuste, mas dificilmente ser� para compensar toda essa perda", afirmou.
Dweck tamb�m havia antecipado que o governo estudava combinar o reajuste com um aumento no aux�lio-alimenta��o, que tem impacto proporcionalmente maior para as categorias que est�o na base da pir�mide da remunera��o.
Benef�cio
O benef�cio est� congelado desde 2016 e � de R$ 458 mensais no Executivo. Com o aumento, ele passaria a R$ 658.
Na reuni�o com as categorias, o secret�rio de Gest�o de Pessoas e Rela��es de Trabalho, S�rgio Mendon�a, deu exemplos de como essa medida vai beneficiar mais os servidores com menores sal�rios.
"Um aumento de R$ 200 no aux�lio-alimenta��o corresponde a 2% do sal�rio de um servidor que ganha R$ 10 mil, mas corresponde a 5% para os que ganham R$ 4.000 ou a 10% de um que recebe R$ 2.000", disse.
Al�m disso, o aux�lio � isento de tributa��o, enquanto o funcion�rio recolhe impostos sobre a remunera��o. Por outro lado, o aux�lio s� � pago para servidores ativos e n�o contempla aposentados e pensionistas.
Para conseguir acomodar essa combina��o, foi preciso reduzir um ponto percentual, aproximadamente, no reajuste, que poderia chegar a 9%, segundo a ministra.
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