logomarca do banco em pr�dio na Fran�a
Apresentada pela ONG brasileira Comiss�o Pastoral da Terra (CPT) e pela associa��o francesa Notre Affaire � Tous no tribunal de Paris, a den�ncia foi revelada quatro dias depois de o BNP Paribas ter sido processado por tr�s outras associa��es de defesa do meio ambiente por sua "significativa contribui��o" para o aquecimento global, por seus clientes do setor de petr�leo e g�s.
As associa��es acusam o BNP Paribas de ter violado a lei francesa sobre o dever de vigil�ncia. A legisla��o determina que as multinacionais com sede na Fran�a estabele�am um plano, "incluindo medidas razo�veis de vigil�ncia para identificar os riscos e prevenir as viola��es graves dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, da sa�de e da seguran�a das pessoas, assim como do meio ambiente, resultantes das atividades da empresa e das empresas que ela controla" na Fran�a e no exterior.
"Apesar de seus compromissos e de suas comunica��es (...), as evid�ncias acumuladas do apoio do BNP � Marfrig e da falta de vigil�ncia da Marfrig em rela��o aos seus fornecedores revelam a insufici�ncia das medidas tomadas pelo BNP. N�o podemos fechar os olhos para o desmatamento e o trabalho for�ado e se pretender ator da mudan�a e da neutralidade de carbono", argumentou o delegado-geral da Notre Affaire � Tous, J�r�mie Suissa, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.
Procurado pela AFP, o BNP disse "lamentar" que as ONGs busquem "a via do contencioso, mais do que a do di�logo".
O banco afirmou ainda que exige que "at� 2025 seus clientes tenham uma estrat�gia de 'desmatamento zero' em suas cadeias de produ��o e abastecimento, assim como a rastreabilidade total das cadeias de abastecimento (diretas e indiretas) em carne bovina e soja da Amaz�nia e do Cerrado brasileiros", acrescentando que "n�o fornecer� mais produtos, ou servi�os financeiros, a empresas que n�o estejam alinhadas com essa pol�tica".
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