Notas de R$ 50,00 sendo contadas a mão

Infla��o tem varia��o negativa

Marcello Casal Jr/ Ag�ncia Brasil

 

A previs�o do mercado financeiro para o IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo), considerada a infla��o oficial do pa�s, teve uma varia��o negativa de 5,96% para 5,95% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (20/3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central com a expectativa de institui��es financeiras para os principais indicadores econ�micos.

 

Para 2024, a proje��o da infla��o ficou em 4,11%. Para 2025 e 2026, as previs�es s�o de infla��o em 3,9% e 4%, respectivamente.

 

A estimativa para este ano est� acima do teto da meta de infla��o que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo CMN (Conselho Monet�rio Nacional), a meta � de 3,25% para este ano, com intervalo de toler�ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior � de 1,75% e o superior de 4,75%.

 

Da mesma forma, a proje��o do mercado para a infla��o de 2024 tamb�m est� acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de toler�ncia de 1,5 ponto percentual.

 

Em fevereiro, puxado pelo grupo Educa��o, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos �ltimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no per�odo imediatamente anterior.

JUROS

Para alcan�ar a meta de infla��o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b�sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Copom. A taxa est� nesse n�vel desde agosto do ano passado, e � o maior n�vel desde janeiro de 2017, quando tamb�m estava nesse patamar.

 

Para o mercado financeiro, a expectativa � de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa � de que a taxa b�sica caia para 10% ao ano. J� para o fim de 2025 e de 2026, a previs�o � de Selic em 9% ao ano, nos dois anos.

 

Quando o Copom aumenta a taxa b�sica de juros, a finalidade � conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre�os porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. Desse modo, taxas mais altas tamb�m podem dificultar a expans�o da economia. Mas, al�m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl�ncia, lucro e despesas administrativas.

 

Quando o Copom diminui a Selic, a tend�ncia � de que o cr�dito fique mais barato, com incentivo � produ��o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla��o e estimulando a atividade econ�mica.

PIB E C�MBIO

A proje��o das institui��es financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano tamb�m variou para baixo de 0,89% para 0,88%.

 

Para 2024, a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) � de crescimento de 1,47%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expans�o do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

 

A expectativa para a cota��o do d�lar est� em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previs�o � de que a moeda americana fique em R$ 5,30.