D�lar
Uma onda de otimismo marcou o mercado financeiro esta semana. Um dos sinais veio do d�lar. Na �ltima quarta-feira, a moeda norte-americana ficou abaixo de R$ 5, situa��o que n�o ocorria desde 9 de junho de 2022. Nesta sexta-feira (14/4), a moeda passou por uma sess�o de volatilidade. Chegou a subir quase 1%, mas perdeu for�a e fechou em queda pelo quarto dia seguido, a R$ 4,91. Com essa conjuntura, o mercado come�a a vislumbrar uma queda de juros na economia brasileira.
Segundo o especialista, a desacelera��o inflacion�ria - o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo das expectativas na �ltima ter�a-feira - e o d�lar desvalorizado seriam fatores para justificar uma queda de juros. "O cen�rio � assertivo. Com novos dados positivos, � capaz que essa queda venha mais r�pido que o esperado", comentou.
Na avalia��o de Feres, o Brasil tem condi��es de crescer se a pol�tica n�o atrapalhar. "Essa � a analogia que n�s temos feito. N�s n�o temos visto mais debates entre o governo com o Banco Central. Isso acalma o mercado sobre conflitos de responsabilidade fiscal. Temos visto, ainda, o presidente Lula indo � China em busca de novos neg�cios com o nosso principal parceiro econ�mico", pontuou.
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De acordo com o economista, a semana foi positiva para o Brasil, mas ele prefere adotar a cautela. "Tem muitas coisas a serem definidas. L� fora, a tend�ncia ainda � a alta de juros e a aposta na economia americana. Acredita-se que eles passar�o por uma turbul�ncia de juros altos, empresas precisando se reestruturar com a dificuldade na eleva��o de juros. Isso beneficia o Brasil em conseguir novos mercados e atrair novos investidores. O que aconteceu essa semana, n�s j� conseguimos um fluxo de investimento maior que o padr�o, o que torna o cen�rio positivo", disse.
Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos, tamb�m se junta ao grupo de analistas que aposta em uma queda do d�lar por mais tempo. "Eu acredito que esse otimismo, a curto prazo, se mant�m. Estamos tendo um recorde de safra de soja, e isso � muito bom para as exporta��es. Quando o exportador recebe mais d�lar, acaba internalizando isso no Brasil, pois ele precisa vender d�lar e comprar real. Isso ajuda na queda da moeda americana", observou.
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